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Casos de varíola do macaco são detectados na Europa e América do Norte

Primeira infecção da doença em 2022 foi notificada no Reino Unido

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Varíola dos macacos é uma doença silvestre com infecções humanas acidentais | ONU
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Autoridades sanitárias da América do Norte e da Europa informaram, nesta 5ª feira (19.mai), que detectaram dezenas de casos suspeitos ou confirmados de varíola do macaco desde o início de maio. O anúncio causou um alarde em membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que temem que a doença, endêmica em partes da África, esteja se espalhando.

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O Canadá foi o último país a anunciar que está investigando possíveis casos da doença, depois que Espanha e Portugal detectaram mais de 40 ocorrências do vírus. No Reino Unido, por outro lado, nove casos foram confirmados até o dia 6 de maio, enquanto os Estados Unidos reportou a primeira infecção.

"Precisamos entender melhor a extensão da varíola do macaco nos países endêmicos para entender a verdade sobre como está circulando e o risco que significa para as pessoas, bem como o risco de exportação", disse a epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, no início da semana.

A varíola dos macacos é uma doença silvestre com infecções humanas acidentais. O vírus pertence à família do orthopoxvirus e pode ser transmitido pelo contato com as fezes do animal. O período de incubação é de seis a 13 dias, mas pode ser alterado para cinco a 21 dias. 

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Em algumas ocorrências, os sintomas incluem febre, dor de cabeça, calafrios, cansaço e erupções cutâneas. Apesar de a varíola dos macacos ser muito mais branda que a varíola em humanos, com a maior parte dos infectados se recuperando em poucas semanas, ela pode ser fatal em poucos casos.

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