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Estabilidade na Europa é do extremo interesse dos EUA, diz Biden

Na Polônia, presidente americano destaca que os EUA podem ser assombrados se não apoiarem Ucrânia

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joe biden
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, falou, na manhã deste sábado (26.mar), em reunião com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, que a estabilidade na Europa é essencial para o país norte-americano. E se os EUA não se envolverem para tentar manter a paz na região, essa questão pode assombrá-los. 

"A capacidade da América de cumprir seu papel em outras partes do mundo depende de uma Europa unida, uma Europa segura. Aprendemos com a triste experiência de duas guerras mundiais, quando ficamos de fora e não nos envolvemos na estabilidade da Europa, sempre volta para nos assombrar, os Estados Unidos. [...] A estabilidade na Europa é extremamente importante para os Estados Unidos em termos do nosso interesse. Não só na Europa, mas em todo o mundo", ressaltou Biden.

Biden disse, ainda, que acredita eu Vladimir Putin, presidente da Rússia, está surpreso por não ter conseguido desmanchar e separar a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). 

"Estou confiante de que Vladimir Putin estava contando com a capacidade de dividir a Otan, de separar o flanco leste do oeste, de separar as nações com base em histórias passadas. [...] Mas ele não foi capaz de fazer isso - todos nós ficamos juntos. Acho tão importante que nós, a Polônia e os Estados Unidos, mantenhamos o passo a passo de como estamos procedendo", disse o presidente. 

Biden também assegurou que o artigo 5° do tratado da Otan -- no qual a invasão de algum país do grupo é uma invasão a todos os países -- é um "compromisso sagrado". Agora, o presidente dos Estados Unidos está visitando refugiados na Polônia, na capital em Varsóvia. 

Apoio militar para Ucrânia

Um outro encontro que ocorreu em Varsóvia, na manhã deste sábado (23.mar), foi o dos ministros das Relações Exteriores e da Defesa da Ucrânia e dos EUA. Dmytro Kuleba, ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, destacou que os Estados Unidos prometeram dar um apoio adicional de defesa ao país. 

"Hoje recebemos promessas adicionais dos Estados Unidos sobre como nossa cooperação em defesa evoluirá. [...] Nenhum outro país forneceu mais apoio à Ucrânia do que os Estados Unidos. A resistência ucraniana e as armas ocidentais, principalmente armas americanas, são a receita para o sucesso no campo de batalha", disse Kuleba.

O ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, o secretário de Estado Antony Blinken e o secretário de Defesa Lloyd Austin, participaram do encontro que também contou com a aprovação de mais sanções para a Rússia. Reznikov disse, em suas redes sociais, que há um "otimismo cauteloso" após reunião com as autoridades dos Estados Unidos. Ele acrescentou que o presidente Biden disse que a Ucrânia inspirou o mundo e que é uma era de ucranicentrismo, com um inimigo em comum. 

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