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Rússia anuncia expulsão de diplomatas americanos que trabalham no país

Biden está na Europa e deve divulgar novas sanções contra Moscou

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Em um novo capítulo da tensão entre Estados Unidos e Rússia, o Kremlin anunciou a expulsão de alguns dos diplomatas americanos que trabalham no país. A decisão foi tomada no mesmo dia em que Joe Biden chegou à Europa, onde deverá divulgar novas sanções contra Moscou.

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Na saída da Casa Branca, Biden afirmou que o possível uso de armas químicas pela Rússia é uma ameaça real. O presidente americano chegou à Bélgica na noite desta 4ª feira (23.mar). Na 5ª feira (24.mar), pela manhã, ele vai se reunir com outros líderes da Otan -- a Aliança Militar do Atlântico Norte.
 
No dia em que a invasão da Ucrânia vai completar um mês, Biden tentará convencer os aliados a impôr sanções ainda mais rígidas contra a Rússia. Em novembro, os líderes do g-20 -- grupo composto pelas 20 maiores economias do mundo -- vão se reunir na Indonésia. Grande parte dos países sugere a exclusão da Rússia do encontro.

O porta-voz chinês afirmou que nenhuma nação tem o poder de excluir outra e que a Rússia tem um papel no grupo, do qual o Brasil também faz parte. Pequim, que é aliada de Moscou, até agora não condenou a invasão da Ucrânia. O secretário-geral da Otan pediu que a China se abstenha de apoiar a Rússia. Jens Stoltenberg ainda anunciou o reforço de tropas no leste europeu.

O governo da Polônia, que já recebeu mais dois milhões de refugiados ucranianos, afirmou que vai apresentar à Otan uma proposta para uma missão de paz no país vizinho. O anúncio gerou reação de Moscou, que ameaçou entrar em confronto direto com a aliança militar caso a medida seja aprovada.

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