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Presidente da Ucrânia faz apelo por cessar-fogo no leste do país

Zelensky disse ainda que apoia as negociações de paz dentro do Grupo de Contrato Trilateral

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Presidente da Ucrânia pede cessar-fogo no leste do país | Reprodução/Twitter
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um apelo, no domingo (20.fev) por um cessar-fogo no leste do país, região de fronteira com a Rússia que mantém tropas militares de prontidão, provocando um tensão internacional. Pelo Twitter, o presidente Zelensky, disse que apoia as negociações de paz dentro do Grupo de Contrato Trilateral, cuja a sigla em inglês é TCG, formado pela Ucrânia com participação da Rússia e da Organização para Segurança e Cooperação na Europa, a OSCE.

"Nós defendemos a intensificação do processo de paz. Apoiamos a convocação imediata do TCG e a introdução imediata de um regime de silêncio", disse o presidente ucraniano.

Esta semana é considerada decisiva para o conflito. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concordaram em participar de uma cúpula sobre a crise na Ucrânia.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que a reunião deverá ocorrer depois que o Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e o Ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, se encontrarem no próximo dia 24.

"O presidente Biden aceitou, a princípio, um encontro com o presidente Putin desde que uma invasão não aconteça. Estamos sempre prontos para a diplomacia. Também estamos prontos para impor consequências rápidas e severas caso a Rússia escolha a guerra. E, atualmente, a Rússia parece continuar se preparando para um araque em larga escala à Ucrãnia em breve", disse Psaki em comunicado nesta noite de domingo (20.fev).

Após meses de escalada militar, a Rússia está aumentando a pressão sobre a Ucrânia, ameaçando desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos. A Rússia vem reforçando seu controle militar em torno da Ucrânia desde o ano passado, acumulando mais de 150 mil soldados, além de equipamentos e artilharia nas portas do país. A mobilização provocou alertas de oficiais de inteligência dos EUA de que uma invasão russa pode ser iminente.

Nas últimas semanas, os esforços diplomáticos para acalmar as tensões não chegaram a uma conclusão. Moscou nega que esteja planejando um ataque, insistindo que o apoio da Otan à Ucrânia constitui uma ameaça crescente no flanco ocidental da Rússia. 

Mas uma escalada de bombardeios no leste da Ucrânia e uma explosão de veículos no Donbas, controlado pelos separatistas, aumentou os temores de que Moscou possa estar alimentando a violência para justificar uma invasão.

A escalada no conflito de anos entre a Rússia e a Ucrânia é considerada a maior crise de segurança no continente desde a Guerra Fria, despertando o medo de um confronto perigoso entre as potências ocidentais e Moscou.

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