Variante de alta transmissão do HIV é duas vezes mais prejudicial
No levantamento de 2020, havia 37,7 milhões de pessoas vivendo com HIV em todo o mundo
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Recente divulgação do Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids, Unaids, informou a existência de uma nova variante do HIV. De acordo com a pesquisa, a transmissão é maior e altamente prejudicial.
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Liderado por pesquisadores do Big Data Institute da Universidade de Oxford, o estudo foi pioneiro na descoberta do subtipo "B" do vírus. Ainda na pesquisa foi destacada a circulação da variante na Holanda há alguns anos, ressaltando também a eficácia de tratamentos já existentes.
Segundo os dados, pessoas diagnosticadas com o subtipo HIV possuem cargas virais mais altas, sistema imunológico inferior e ficam vulneráveis a desenvolver doenças, incluíndo a Aids, até três vezes mais rápido do que contaminados por outras cepas do vírus.
Apesar de recém-identificada, a nova variante não é considerada uma grande ameaça à saúde pública, porém, fortalece a necessidade de aumentar os esforços para conter a propagação do HIV. É fundamental lembrar - e reforçar - que uma pessoa infectada, mas cuja a carga viral é indetectável, não transmite o vírus.
O relatório do Unaids aponta que, em 2020, havia 37,7 milhões de pessoas vivem com HIV em todo mundo, sendo:
- 36 milhões de pessoas adultas
- 1,7 milhão de crianças (0 a 14 anos)
- 53% são mulheres e meninas
Em 31 de junho de 2021, 28,2 milhões de pessoas estavam acessando a terapia antirretroviral. De acordo com o diretor executivo adjunto do programa, é preciso estabelecer novos métodos para atingir comunidades mais necessitadas.