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Naufrágio do cruzeiro Costa Concordia na Itália completa 10 anos

Tragédia deixou 32 mortos e foi provocada por manobra brusca do capitão

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Itália
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Há exatos 10 anos acontecia, no litoral da Itália, um dos piores naufrágios da história recente da Europa. O acidente com o cruzeiro Costa Concordia deixou 32 mortos e foi provocado por uma manobra brusca do capitão, que foi um dos primeiros a abandonar o navio. 

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A 5ª feira (13.jan) começou com missa e homenagens. Uma coroa de flores foi lançada ao mar no mesmo lugar da tragédia. No dia 13 de janeiro de 2012, o cruzeiro de luxo se chocou com as rochas, na ilha de Giglio, região da Toscana.

O acidente foi provocado por uma perigosa manobra feita pelo comandante da embarcação, Francesco Schettino, que queria aproximar o navio, com quatro mil pessoas a bordo da costa.

Georgia Ananias estava com a família em um dos cinco restaurantes: "Caímos no chão junto com a mesa, parecia um terremoto, diz ela lembrando que teve que se arrastar no escuro e lutar cinco horas para sair viva de um navio afundando abandonado pelo capitão", conta.

Preocupado com a situação, o então representante da guarda costeira, Gregorio de Falco, chegou a soltar um palavrão enquanto tentava convencer o então capitão a voltar ao navio e ajudar no resgate. 

Atualmente, Francesco Schettino cumpre pena em um presídio em Roma. Ele foi condenado cinco anos depois da tragédia a 16 anos de prisão pelos crimes de homicídio culposo, naufrágio culposo, abandono de navio e de incapazes e também por não ter notificado corretamente a capitania dos portos.

O Costa Concordia ficou mais de dois anos e meio encalhado no litoral de Giglio, até ser virado, em 2014, em uma delicada operação. A embarcação foi rebocada até o porto de Gênova, onde foi desmontada.

Kevin Rebello acompanhou de perto cada etapa. O corpo do irmão dele, que trabalhava como garçom no cruzeiro, só foi encontrado depois da remoção do navio. Nesta 5ªfeira, ao lembrar da tragédia, Kevin agradeceu o apoio e conforto que recebeu dos moradores da ilha. 

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