Para conter transmissão a bebês, empresas terão testes de HIV mais baratos

Uma nova parceria entre duas empresas MedAcess e SD Biosensor com a Iniciativa Clinton de Acesso à Saúde -- irá fornecer testes de Aids e sífilis mais baratos. Todos os anos cerca de 1,3 milhão de mulheres com HIV engravidam e quase 1 milhão de gestantes estão contaminadas com a sífilis. A diminuição do custo dos testes dessas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) ajudará no combate a transmissão de mães para bebês. Os testes de rápido diagnóstico (RDTs) disponibilizados irão custar menos de um dólar. 

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O teste duplo, que é rápido e de fácil uso, é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A instituição recomenda esse exame para mulheres grávidas desde 2019 e, até o momento, a agência da ONU já autorizou três testes duplos para Aids e sífilis. 

Muitos países, especialmente na África, adotaram as recomendações da OMS e incluíram o teste duplo no pacote de tratamento pré-natal. A agência estima que, somente no ano passado, os maiores doadores e governos licitaram mais de 5 milhões de testes rápidos para identificar as DSTs.  

Com a redução no preço do exame, a OMS estima que o número de pessoas diagnosticadas possa aumentar, resultando em um maior número de gestantes recebendo tratamento adequado, de forma a evitar que os bebês nasçam contaminados.