Educação: Unesco propõe novo contrato social para o setor
Ideia é ter um sistema mais justo e inclusivo e que também atue no combate às fake news
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A Organização das Nações para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgou, nesta 5ª feira (11.nov), um relatório propondo novas práticas para o setor da educação, medidas que podem ser mantidas e outras que devem ser abandonadas. O documento contou com a colaboração de mais de 1 milhão de pessoas do mundo inteiro e tem como foco os anos até 2050.
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Conforme o texto, o sistema educacional deve ter uma transformação para que seja mais justo e sustentável, com uma pedagogia com base nos princípios da cooperação, colaboração e solidariedade. Tais elementos, segundo a Unesco, poderão elevar a capacidade intelectual e moral dos alunos, além de reverter a situação de preconceito e divisões.
O documento também recomenda que os currículos escolares incluam aprendizados mais interculturais e interdisciplinares para que os estudantes produzam conhecimento e desenvolvam suas capacidades críticas, bem como atividades que ensinem sobre ecologia. O objetivo é reequilibrar a maneira como os alunos se relacionam com a sociedade e o planeta.
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Outro ponto destacado pela entidade é a importância em combater a desinformação. Para isso, as instituições de ensino devem fornecer conhecimentos científicos, digitais e humanísticos que desenvolvam as habilidades dos alunos de saber diferenciar informações falsas das verdadeiras. Além disso, a Unesco sugere um futuro no qual os professores sejam sempre reconhecidos por sua importância para a transformação social. Colaboração e trabalho em equipe deverá ser a principal característica da atuação dos docentes, com novas práticas pedagógicas focadas em autonomia, liberdade e inclusão.