Diretor-geral da OMS deve ser eleito para novo mandato de 5 anos
Tedros Adhanom ocupa o cargo desde 2017, estando à frente da agência durante a pandemia
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, poderá ter um novo mandato de cinco anos à frente da agência. O etíope é o único candidato, e foi indicado pelo total de 28 países.
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França, Alemanha, Quênia e Ruanda estão entre as nações que fizeram a indicação. Os Estados Unidos não integram a lista, e a União Europeia, por sua vez, ainda não discutiu a indicação. A Etiópia, país de origem do secretário-geral, se recusou a indicá-lo para um novo mandato em função dos conflitos na região do Tigré, que deixaram dez mortos na 5ª feira (28.out).
A OMS realizará a eleição para o cargo de diretor-geral durante a reunião anual de ministros da Saúde, em maio de 2022. As indicações, no entanto, estão mantidas em sigilo para evitar campanhas antecipadas.
Tedros Adhanom Ghebreyesus está no cargo desde 2017, e é o primeiro africano a ocupar a posição de diretor-geral da OMS. Entre os desafios enfrentados ao longo de seu mandato, está a pandemia do coronavírus, a pior crise global de saúde pública desde a gripe espanhola.