"Noiva do Estado Islâmico" é condenada a 10 anos de prisão na Alemanha
Convertida ao Islã, alemã foi considerada culpada pela morte de uma menina que matinha como escrava
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Jennifer W, uma alemã que viajou ao Iraque para se converter ao Islã e se juntar ao Estado Islâmico (EI), foi condenada nesta 2ª feira (25.out) a 10 anos de prisão pelo Tribunal Regional de Munique, na Alemanha. Ela respondia pela morte de uma menina de 5 anos -- que teria escravizado junto com o marido --, ser membro de uma organização terrorista no exterior, ajudar e encorajar tentativa de homicídio, tentativa de crimes de guerra e crimes contra a humanidade, conforme informou a agência de notícias alemã Deutsche Presse Agentur (DPA).
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A mulher de 30 anos cresceu como protestante, mas se converteu ao islamismo em 2013. Junto com o seu segundo marido, membro do EI, ela teria comprado em um mercado de escravo uma mulher e sua filha, da minoria religiosa yazidi, e as mantido como escravas domésticas, quando moravam em Mossul, cidade que já foi ocupada pelo grupo terrorista. A garota de 5 anos teria morrido depois de ser deixada acorrentada sob o sol escaldante como forma de punição por urinar no colchão. O tribunal entendeu que Jennifer teria permitido que o marido tomasse a decisão e nada fez para ajudar a criança.
De acordo com a mídia alemã, Jennifer W. foi para o Iraque passando pela Turquia e pela Síria em 2014 para se juntar ao EI. Em 2015, como membro da "polícia da moralidade" do grupo extremista, ela patrulhou parques em Fallujah e Mosul, armada com um rifle de assalto e uma pistola, bem como um colete explosivo, e procurando por mulheres que não obedeciam aos rígidos códigos de comportamento e vestimenta, disseram os promotores.
Ela foi presa enquanto tentava renovar seus documentos de identidade na embaixada alemã em Ancara em 2016 e deportada de volta ao país.