OTAN deve adotar novas estratégias para lidar com ameaça da China
Ataques cibernéticos e mísseis de longo alcance são algumas das preocupações da entidade
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O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, afirmou nesta 2ª feira (18.out) que lidar com a "ameaça à segurança" que acarreta a ascensão da China vai ser uma parte importante do futuro da entidade. Segundo Stoltenberg, as recentes atividades do país asiático, como ataques cibernéticos, novas tecnologias e mísseis de longo alcance, já estão impactando na segurança dos países europeus.
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"A OTAN é uma aliança da América do Norte com a Europa. Mas esta região enfrenta desafios globais: terrorismo, cibersegurança, mas também a ascensão da China. Portanto, quando se trata de fortalecer a nossa defesa coletiva, trata-se também de como lidar com a ameaça da China", disse o secretário-geral.
Com a nova preocupação, a organização pretende debater os conceitos estratégicos do tratado e estabelecer uma nova doutrina já para 2022, que irá definir o propósito da aliança para os próximos 10 anos.
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"A China está a aproximar-se de nós. Vemos no Ártico, no ciberespaço, no forte investimento em infraestrutura crítica nos nossos países", descreveu Stoltenberg, relembrando que a Rússia e a China não devem ser vistas como ameaças separadas. Ele ainda ressaltou que os aliados vão procurar reduzir as atividades fora de suas fronteiras e aumentar a resiliência defensiva doméstica, com objetivo de melhorar a resistência a ameaças externas.