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Migração internacional alerta sobre mortos e desaparecidos no mar Mediterrâneo

Desde janeiro, a organização já contabilizou 392 óbitos e 632 migrantes desaparecidos

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Itália já recebeu cerca de 32.806 migrantes desde o começo do ano | Reprodução/Twitter Seawatch_intl
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A Organização Internacional para as Migrações (OIM) informou na tarde de 2ª feira (23.ago) que pelo menos 392 migrantes morreram afogados e 632 estão desaparecidos após tentarem atravessar a rota do Mediterrâneo Central -- que vai da Líbia à Itália. Este número já é maior que o total registrado em 2020, quando foram contabilizados 381 óbitos e 597 desaparecimentos.

Segundo dados do Projeto de Migrantes Desaparecidos, as autoridades marítimas da Líbia salvaram 48 migrantes egípcios depois que um barco naufragou a caminho da costa italiana. Outros 16 refugiados ainda permanecem desaparecidos, entre eles uma mulher e uma criança, e um corpo foi recuperado sem vida.

Nas últimas semanas, navios humanitários vem resgatando centenas de pessoas que tentam realizar a travessia para alcançar as costas europeias. A dificuldade, no entanto, é sempre encontrar um local para desembarcar. Segundo as organizações, muitos dos sobreviventes fogem de abusos e de detenções na Líbia.

Desde o início de 2021, cerca de 32.806 migrantes desembarcaram na Itália -- número que representa um aumento significativo em relação ao ano passado, quando foram registrados 15.406 migrantes.

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