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OEA adia reunião programada para hoje para debater situação em Cuba

Organização condenou a repressão estatal e o uso da força durante os protestos populares em 11 de julho

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Organização conta com 34 membros ativos | Reprodução
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A Organização dos Estados Americanos (OEA) adiou a reunião programada para esta manhã, na qual seria debatido a situação em Cuba após as manifestações históricas registradas no início do mês. Segundo o comunicado, foi pedido um relatório a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Organização para avaliar melhor a situação.

No último dia 15, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da OEA, declarou que condenou "a repressão estatal e o uso da força" durante os protestos no país, os quais considerou como "pacíficos".

O encontro para discutir a situação de Cuba foi convocado pela presidência do Conselho Permanente, ocupada atualmente pelo Uruguai. Na última semana, o embaixador Washington Abdala sugeriu que os acontecimentos registrados no país fossem analisados, pois, segundo disse, eram motivo de "preocupação" para ele e outros representantes na OEA.

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Em 11 de julho, milhares de cubanos saíram às ruas em protestos contra a fome e pedindo o fim do que chamaram de ditadura. Os manifestantes também ressaltaram a crise econômica enfrentada pelo país e o aumento no número de infectados e mortos pela covid-19. As passeatas resultaram em centenas de prisões e feridos.

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