Cúpula do Clima: EUA acompanham desdobramentos do caso Salles
Ação contra ministro do Meio Ambiente e demissão de delegado da PF aumentam desconfianças sobre Brasil
Publicidade
A três dias do início da Cúpula do Clima, os interlocutores do governo brasileiro com os integrantes da administração do norte-americano Joe Biden são do Itamaraty. A demissão de Ernesto Araújo do Ministério das Relações abriu espaço para o protagonismo da equipe do chanceler Carlos Alberto França nas políticas ambientais. Funcionários dos dois países têm conseguido manter diálogo e avançado em pontos que pareciam travados, como metas de redução de desmatamento.
A equipe de Biden mais diretamente envolvida com a Cúpula do Clima -marcada para 5ª (22.abr) e 6ª feiras (23.abr), com participação de outros 39 chefes de Estado- acompanha os desdobramentos do caso envolvendo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O chefe da pasta foi alvo de notícia-crime da Polícia Federal por supostamente atrapalhar medidas de fiscalização ambientais que resultaram na apreensão de aproximadamente 200mil metros³ de madeira extraída ilegalmente.
+ Caso Salles: "Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem", cita PF
A desconfiança existe, mesmo depois da carta de Bolsonaro enviada a Biden em que confirma a presença na reunião e se compromete a eliminar o desmatamento ilegal no país até 2030. "Alcançar essa meta exigirá recursos vultuosos e políticas públicas abrangentes, cuja magnitude obriga-nos a querer contar com todo o apoio possível, tanto da comunidade internacional, quanto de governos, setor privado, da sociedade civil e de todos os que comungam desse nobre objetivo", escreveu Bolsonaro.
+ Bolsonaro deve ser pressionado na Cúpula do Clima apesar de novo tom
Ao assumir o comando da Casa Branca, Biden alterou a política ambiental, privilegiando ações relacionadas às mudanças climáticas em detrimento àquelas estabelecidas por Donald Trump, como reciclagem de materiais, mais recacionadas a aspectos urbanos. Desde a posse do democrata, em 20.jan, que havia a expectativa de saída de Ernesto Araújo, um defensor de Trump, o que só ocorreu no final de março, depois da pressão de congressistas do Centrão, grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
A equipe de Biden mais diretamente envolvida com a Cúpula do Clima -marcada para 5ª (22.abr) e 6ª feiras (23.abr), com participação de outros 39 chefes de Estado- acompanha os desdobramentos do caso envolvendo o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O chefe da pasta foi alvo de notícia-crime da Polícia Federal por supostamente atrapalhar medidas de fiscalização ambientais que resultaram na apreensão de aproximadamente 200mil metros³ de madeira extraída ilegalmente.
+ Caso Salles: "Não posso aceitar sossegado qualquer sacanagem", cita PF
A desconfiança existe, mesmo depois da carta de Bolsonaro enviada a Biden em que confirma a presença na reunião e se compromete a eliminar o desmatamento ilegal no país até 2030. "Alcançar essa meta exigirá recursos vultuosos e políticas públicas abrangentes, cuja magnitude obriga-nos a querer contar com todo o apoio possível, tanto da comunidade internacional, quanto de governos, setor privado, da sociedade civil e de todos os que comungam desse nobre objetivo", escreveu Bolsonaro.
+ Bolsonaro deve ser pressionado na Cúpula do Clima apesar de novo tom
Ao assumir o comando da Casa Branca, Biden alterou a política ambiental, privilegiando ações relacionadas às mudanças climáticas em detrimento àquelas estabelecidas por Donald Trump, como reciclagem de materiais, mais recacionadas a aspectos urbanos. Desde a posse do democrata, em 20.jan, que havia a expectativa de saída de Ernesto Araújo, um defensor de Trump, o que só ocorreu no final de março, depois da pressão de congressistas do Centrão, grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Publicidade