Brasil supera EUA e é o país com mais mortes pela covid-19 por dia
Mais de 17% dos óbitos pela doença no mundo foram registrados em solo brasileiro nesta semana
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As longas e angustiantes filas de espera de pacientes por leitos de UTI, em vários estados brasileiros, são um dos mais recentes indícios de que o país enfrenta, atualmente, o pior momento da crise de saúde pública provocada pelo novo coronavírus.
Diante da disparada de novos casos e de mortes por covid-19, aqui no Brasil, nos últimos dias, torna-se cada vez mais importante dimensionar, em uma escala global, o tamanho do problema nacional. Um cruzamento de dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pela universidade norte-americana Johns Hopkins, que faz um monitoramento mundial da covid-19, reforça que o cenário, no Brasil, é bastante preocupante. Eis os números:
Nas últimas 48 horas foram contabilizadas 12.087 mortes pela doença no mundo todo: 5.248 no domingo (7.mar) e 6.839 na segunda (8). No Brasil, neste mesmo período, foram 2.073 vidas perdidas para a covid-19, 1.086 no domingo e 987 na segunda. No período, o Brasil concentrou 17,15% das mortes confirmadas em todo o planeta.
Enquanto isso, os Estados Unidos, que estão muito à frente de qualquer outro país no número absoluto de vítimas da pandemia, registraram índices menores: 672 óbitos no domingo e 719 óbitos na segunda. Especialistas em doenças infectocontagiosas afirmam que a redução no ritmo de mortes no território norte-americano já é resultado do avanço da vacinação e do sucesso do reforço das políticas de prevenção, como o uso de máscaras, durante a gestão de Joe Biden.
No que diz respeito à quantidade de novos casos, o mesmo alerta: enquanto o mundo todo computou 666.356 contaminações em 48 horas - 368.058 no domingo e 298.298 na segunda - o Brasil contabilizou 112.829 novas infecções - 80.508 no domingo e 32.321 na segunda, o equivalente a 16,9% do total registrado no planeta. Assim como nas mortes, os Estados Unidos também observaram queda no ritmo de novos casos: foram 40.903 diagnósticos positivos em 7 de março e 44.758 em 8 de março, num total de 85.661 contaminações desde domingo.
As comparações entre os índices oficiais apresentados por cada país servem de parâmetro para analisarmos o momento que cada um vive no combate à pandemia e as tendências de crescimento ou de queda no futuro próximo. Em números absolutos, os Estados Unidos têm 524.001 mortes e mais de 29 milhões de casos de covid-19. O Brasil é o segundo em óbitos, com 266.398, e o terceiro em contaminações, com pouco mais de 11 milhões. O abismo é gigantesco e a matemática é fria, mas, infelizmente, os dados recentes mostram que o Brasil caminha para diminuir a diferença para os norte-americanos e se aproxima, aos poucos, dos piores números do mundo no enfrentamento da mais grave crise da nossa geração.
Diante da disparada de novos casos e de mortes por covid-19, aqui no Brasil, nos últimos dias, torna-se cada vez mais importante dimensionar, em uma escala global, o tamanho do problema nacional. Um cruzamento de dados divulgados pelo Ministério da Saúde e pela universidade norte-americana Johns Hopkins, que faz um monitoramento mundial da covid-19, reforça que o cenário, no Brasil, é bastante preocupante. Eis os números:
Nas últimas 48 horas foram contabilizadas 12.087 mortes pela doença no mundo todo: 5.248 no domingo (7.mar) e 6.839 na segunda (8). No Brasil, neste mesmo período, foram 2.073 vidas perdidas para a covid-19, 1.086 no domingo e 987 na segunda. No período, o Brasil concentrou 17,15% das mortes confirmadas em todo o planeta.
Enquanto isso, os Estados Unidos, que estão muito à frente de qualquer outro país no número absoluto de vítimas da pandemia, registraram índices menores: 672 óbitos no domingo e 719 óbitos na segunda. Especialistas em doenças infectocontagiosas afirmam que a redução no ritmo de mortes no território norte-americano já é resultado do avanço da vacinação e do sucesso do reforço das políticas de prevenção, como o uso de máscaras, durante a gestão de Joe Biden.
No que diz respeito à quantidade de novos casos, o mesmo alerta: enquanto o mundo todo computou 666.356 contaminações em 48 horas - 368.058 no domingo e 298.298 na segunda - o Brasil contabilizou 112.829 novas infecções - 80.508 no domingo e 32.321 na segunda, o equivalente a 16,9% do total registrado no planeta. Assim como nas mortes, os Estados Unidos também observaram queda no ritmo de novos casos: foram 40.903 diagnósticos positivos em 7 de março e 44.758 em 8 de março, num total de 85.661 contaminações desde domingo.
As comparações entre os índices oficiais apresentados por cada país servem de parâmetro para analisarmos o momento que cada um vive no combate à pandemia e as tendências de crescimento ou de queda no futuro próximo. Em números absolutos, os Estados Unidos têm 524.001 mortes e mais de 29 milhões de casos de covid-19. O Brasil é o segundo em óbitos, com 266.398, e o terceiro em contaminações, com pouco mais de 11 milhões. O abismo é gigantesco e a matemática é fria, mas, infelizmente, os dados recentes mostram que o Brasil caminha para diminuir a diferença para os norte-americanos e se aproxima, aos poucos, dos piores números do mundo no enfrentamento da mais grave crise da nossa geração.
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