O impeachment de Trump: qual será o caminho escolhido pelo Senado
Se a próxima etapa da votação do impeachment de Donald Trump for realizada no governo Biden, o senado já terá maioria democrata
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Nova York - Nos corredores do Capitólio, homens e mulheres da Guarda Nacional descansavam após a noite em claro. Uma semana após os atos de violência em Washington, a Câmara dos Representantes se reuniu assim: com milhares de militares dentro e no entorno da sede do legislativo e de forma relâmpago. A votação esperada para a noite desta 4ª feira, 13 de janeiro, foi rápida e terminou antes das 3h da tarde, pelo horário da capital Washington. Trump se tornou o primeiro presidente da história dos Estados Unidos a ter um impeachment aprovado duas vezes pela Cãmara dos Representantes e a dúvida agora é qual será o caminho escolhido pelo Senado.
No fim de 2019, Trump passou pelo primeiro processo de impeachment do seu mandato. Na época, o assunto era o telefonema entre ele o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky. A gravação que veio a público indicava, segundo os legisladores, que Trump pressionou o líder ucraniano a investigar o filho de seu principal opositor político à época, Joe Biden. Hunter Biden, filho do presidente eleito, tinha negócios na Ucrânia e Donald Trump - segundo a Câmara dos Representantes - agiu de forma a coagir Zelenksly a investigar Hunter Biden sob pena de não receber ajuda militar. Quando chegou ao Senado o pedido de impeachment foi reprovado pela maioria que se reuniu rapidamente e votou sem demora.
Agora o Senado norte-americano não tem reunião marcada antes de 19 de janeiro, véspera da posse de Joe Biden e Kamala Harris. Com essa agenda, é possível que a votação do novo impeachment aconteça no governo seguinte, mas essa realidade trará uma provável mudança no resultado.
Até 19 de janeiro o senado americano tem maioria republicana - partido de Donald Trump. A partir do dia 20 uma nova composição será formada e a maioria passará a ser democrata - partido que faz oposição a Trump. Se os senadores na era Biden em sua maioria votarem a favor do impeachment, Donald Trump - já fora do cargo - ficará inelegível para sempre. Logo depois da votação na Câmara, o líder republicano no Senado Mitch McConnell do Kentuchy afirmou que defende a votação mais tardia após a posse de Biden. No entanto, se houver uma articulação nos bastidores para que o senado de maioria republicana se reúna rapidamente antes da posse de Joe Biden, é provável que o resultado seja outro, apesar de muitos senadores republicanos estarem incomodados com o posicionamento de Donald Trump na última semana.
Na votação desta 4ª feira, na Câmara, Trump teve o impeachment aprovado porque a maioria dos deputados entendeu que ele foi conivente com a violência do último dia 6 de janeiro ao fazer um discurso horas antes na frente da Casa Branca, dizendo para que a multidão caminhasse em direção ao Capitólio. Ao todo, 10 deputados republicanos votaram contra Trump. Resta saber qual será agora o caminho no Senado e como a agenda de votação será fechada.
Um dos pontos turísticos da Big Apple, o carrossel do Central Park, não será mais administrado pelas organizações Trump. A justificativa do prefeito novaiorquino Bill de Blasio é a de que "Nova York não faz negócios com rebeldes". O anúncio foi feito na coletiva diária pela Covid 19 e publicada também na conta do twitter do prefeito. Bill de Blasio informou que as empresas de Trump também não vão mais ser responsáveis pelas pistas de patinação de gelo Wollman e Lasker do Central Park e perderão também a administração do campo de golfe Ferry Point no Bronx.
No fim de 2019, Trump passou pelo primeiro processo de impeachment do seu mandato. Na época, o assunto era o telefonema entre ele o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky. A gravação que veio a público indicava, segundo os legisladores, que Trump pressionou o líder ucraniano a investigar o filho de seu principal opositor político à época, Joe Biden. Hunter Biden, filho do presidente eleito, tinha negócios na Ucrânia e Donald Trump - segundo a Câmara dos Representantes - agiu de forma a coagir Zelenksly a investigar Hunter Biden sob pena de não receber ajuda militar. Quando chegou ao Senado o pedido de impeachment foi reprovado pela maioria que se reuniu rapidamente e votou sem demora.
Agora o Senado norte-americano não tem reunião marcada antes de 19 de janeiro, véspera da posse de Joe Biden e Kamala Harris. Com essa agenda, é possível que a votação do novo impeachment aconteça no governo seguinte, mas essa realidade trará uma provável mudança no resultado.
Até 19 de janeiro o senado americano tem maioria republicana - partido de Donald Trump. A partir do dia 20 uma nova composição será formada e a maioria passará a ser democrata - partido que faz oposição a Trump. Se os senadores na era Biden em sua maioria votarem a favor do impeachment, Donald Trump - já fora do cargo - ficará inelegível para sempre. Logo depois da votação na Câmara, o líder republicano no Senado Mitch McConnell do Kentuchy afirmou que defende a votação mais tardia após a posse de Biden. No entanto, se houver uma articulação nos bastidores para que o senado de maioria republicana se reúna rapidamente antes da posse de Joe Biden, é provável que o resultado seja outro, apesar de muitos senadores republicanos estarem incomodados com o posicionamento de Donald Trump na última semana.
Na votação desta 4ª feira, na Câmara, Trump teve o impeachment aprovado porque a maioria dos deputados entendeu que ele foi conivente com a violência do último dia 6 de janeiro ao fazer um discurso horas antes na frente da Casa Branca, dizendo para que a multidão caminhasse em direção ao Capitólio. Ao todo, 10 deputados republicanos votaram contra Trump. Resta saber qual será agora o caminho no Senado e como a agenda de votação será fechada.
Restrições às organizações Trump em Nova York
Um dos pontos turísticos da Big Apple, o carrossel do Central Park, não será mais administrado pelas organizações Trump. A justificativa do prefeito novaiorquino Bill de Blasio é a de que "Nova York não faz negócios com rebeldes". O anúncio foi feito na coletiva diária pela Covid 19 e publicada também na conta do twitter do prefeito. Bill de Blasio informou que as empresas de Trump também não vão mais ser responsáveis pelas pistas de patinação de gelo Wollman e Lasker do Central Park e perderão também a administração do campo de golfe Ferry Point no Bronx.
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