Reino Unido está em alerta por variante brasileira do coronavírus
País é o que tem mais mortos pela covid-19 na Europa
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse nesta 4ª feira (13.jan) que está "preocupado" com a chamada "variante brasileira" do novo coronavírus. A declaração do premiê foi na Comissão de Saúde do Parlamento, onde prestou esclarecimentos sobre as últimas ações do governo.
A nova variante foi identificada pelo governo japonês em 4 passageiros que estavam no estado do Amazonas. O Ministério da Saúde do Japão notificou a Organização Mundial de Saúde e o governo brasileiro. "No momento, não há evidências de que a variante encontrada no Brasil é mais transmissível", disse, à agência Reuters, Takaji Wakita, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, que continua fazendo análises.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom, já tinha alertado que "a transmissibilidade de algumas variantes do vírus parece estar aumentando. Isso pode levar ao aumento do número de casos e hospitalizações, o que é muito problemático para os trabalhadores da área de saúde e para a rede hospitalar, que já está à beira do colapso".
Ainda não há estudos que comprovem o nível de transmissibilidade da variante encontrada no Brasil. Também não há evidências de que, além dela, as variantes identificadas na Inglaterra e na África do Sul sejam resistentes às vacinas.
No Reino Unido, o presidente da comissão de Saúde questionou o premiê se o país não deveria interromper o tráfego aéreo com o Brasil. O parlamentar também é do Partido Conservador e foi ministro da Saúde da ex-primeira-ministra Theresa May. O que ele sugeriu ao governo britânico, o governo brasileiro já tinha feito. Desde 25 de dezembro, os voos diretos vindos do Reino Unido foram proibidos provisoriamente justamente por conta da variante inglesa. Segundo o comitê científico do governo britânico, ela é até 70% mais transmissível que as anteriores.
Qualquer cidadão, brasileiro ou não, que viaje para o Brasil e tenha passado pelo Reino Unido nos últimos 14 dias antes do início da viagem, tem que ficar em quarentena por 2 semanas, segundo as informações publicadas pelo Itamaraty. As viagens ainda são possíveis quando são feitas com conexões em outros países.
Além disso, a entrada no Reino Unido de viajantes vindos do Brasil também já tinha ficado mais difícil desde o ano passado. Passageiros que tenham uma cidade brasileira como origem tem que ficar em quarentena quando desembarcam em qualquer cidade britânica. A partir de 6ª feira (15), só poderão entrar no Reino Unido aqueles que mostrem um exame negativo para o novo coronavírus feito pelo menos 72 horas antes da viagem.
Nas últimas 24 horas, 1.564 pessoas morreram por causa da Covid-19 no Reino Unido. Foi o maior número desde o início da pandemia. O governo já tinha alertado que a situação deverá piorar nas próximas semanas, antes de haver uma melhora. De ontem pra hoje, 47.525 mil novas infecções pelo novo coronavírus foram confirmadas.
O Reino Unido é o país europeu com maior número de vítimas em números absolutos, com 84.767 mortos. Entram na estatística as pessoas que tiveram um teste positivo até 28 dias antes da morte. O número de vítimas em que a covid-19 é mencionada no atestado de óbito já passa de 90 mil.
"Estamos tomando medidas a respeito da variante brasileira. Eu acho que é justo dizer que ainda temos muitas dúvidas".
A nova variante foi identificada pelo governo japonês em 4 passageiros que estavam no estado do Amazonas. O Ministério da Saúde do Japão notificou a Organização Mundial de Saúde e o governo brasileiro. "No momento, não há evidências de que a variante encontrada no Brasil é mais transmissível", disse, à agência Reuters, Takaji Wakita, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas, que continua fazendo análises.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom, já tinha alertado que "a transmissibilidade de algumas variantes do vírus parece estar aumentando. Isso pode levar ao aumento do número de casos e hospitalizações, o que é muito problemático para os trabalhadores da área de saúde e para a rede hospitalar, que já está à beira do colapso".
Ainda não há estudos que comprovem o nível de transmissibilidade da variante encontrada no Brasil. Também não há evidências de que, além dela, as variantes identificadas na Inglaterra e na África do Sul sejam resistentes às vacinas.
No Reino Unido, o presidente da comissão de Saúde questionou o premiê se o país não deveria interromper o tráfego aéreo com o Brasil. O parlamentar também é do Partido Conservador e foi ministro da Saúde da ex-primeira-ministra Theresa May. O que ele sugeriu ao governo britânico, o governo brasileiro já tinha feito. Desde 25 de dezembro, os voos diretos vindos do Reino Unido foram proibidos provisoriamente justamente por conta da variante inglesa. Segundo o comitê científico do governo britânico, ela é até 70% mais transmissível que as anteriores.
Qualquer cidadão, brasileiro ou não, que viaje para o Brasil e tenha passado pelo Reino Unido nos últimos 14 dias antes do início da viagem, tem que ficar em quarentena por 2 semanas, segundo as informações publicadas pelo Itamaraty. As viagens ainda são possíveis quando são feitas com conexões em outros países.
Além disso, a entrada no Reino Unido de viajantes vindos do Brasil também já tinha ficado mais difícil desde o ano passado. Passageiros que tenham uma cidade brasileira como origem tem que ficar em quarentena quando desembarcam em qualquer cidade britânica. A partir de 6ª feira (15), só poderão entrar no Reino Unido aqueles que mostrem um exame negativo para o novo coronavírus feito pelo menos 72 horas antes da viagem.
DIA MAIS TRÁGICO
Nas últimas 24 horas, 1.564 pessoas morreram por causa da Covid-19 no Reino Unido. Foi o maior número desde o início da pandemia. O governo já tinha alertado que a situação deverá piorar nas próximas semanas, antes de haver uma melhora. De ontem pra hoje, 47.525 mil novas infecções pelo novo coronavírus foram confirmadas.
O Reino Unido é o país europeu com maior número de vítimas em números absolutos, com 84.767 mortos. Entram na estatística as pessoas que tiveram um teste positivo até 28 dias antes da morte. O número de vítimas em que a covid-19 é mencionada no atestado de óbito já passa de 90 mil.
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