Mundo
Senadores americanos querem investigação sobre invasão do Capitólio
Ao SBT News, senador americano Paul Strauss afirma possibilidade de facilitação da entrada dos invasores
Patrícia Vasconcellos
• Atualizado em
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Washington DC - Às 8h da noite, homens trabalhavam na instalação de mais grades de ferro no entorno do Capitólio. Cerca de 5 mil homens da Guarda Nacional foram transferidos para Washington DC desde a invasão do Capitólio na tarde de quarta-feira, dia 6 de Janeiro. O toque de recolher naquele dia não se repetiu mas a capital americana viverá até o dia da posse, em 20 de janeiro, estado de emergência. A condição solicitada pela prefeita Muriel Bowser permite que forças de segurança federais estejam no local.
As ruas de Washington estão aparentemente calmas, sem a presença das caravanas de apoio ao presidente Donald Trump. A grande maioria já partiu. Em entrevista ao SBT, Amber, uma americana da Flórida que participou da manifestação da última quarta-feira, afirma que mantém seu apoio à Trump. Reforça a opinão defendida por ele, de que houve fraude nas eleições. Ela, assim como outros entrevistados que vieram à DC atendendo ao chamado de Trump, não entendem como exagerada a reação de invasão do Capitólio. Afirmam que foi uma manifestação legítima em decorrência do que aconteceu nas eleições.
Donald Trump, que até quarta-feira manteve o discurso de que houve manipulação das cédulas, mudou o tom. Na quinta-feira a noite, 7 de janeiro, publicou um vídeo no qual fala em transição pacífica, cura e reconciliação.
Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, a repercussão é por conta das renúncias de seu gabinete. Duas secretárias - de Educação e Transporte - sairam dos cargos porque afirmaram que a violência na sede do poder legislativo foi além do aceitável. No Capitólio, legisladores pedem que o vice-presidente, Mike Pence, invoque a emenda 25 da constituição para que Trump seja retirado do poder. Até o momento, Mike Pence não se pronunciou.
Em entrevista ao SBT News, o senador Democrata Paul Strauss, do Distrito de Columbia, disse: "A transição pacífica de poder tem sido um dos grandes presentes que os Estados Unidos têm dado ao mundo e inspiram a democracia em lugares onde isso não ocorria inicialmente. Ver isso em risco no meu país é de cortar o coração, para mim e meus conterrâneos. Mas o processo funcionou, a ordem foi reestabelecida, o novo presidente é agora oficial e a democracia prevaleceu." O senador solicita uma investigação interna para que se apure como tantas pessoas conseguiram entrar no Capitólio.
As ruas de Washington estão aparentemente calmas, sem a presença das caravanas de apoio ao presidente Donald Trump. A grande maioria já partiu. Em entrevista ao SBT, Amber, uma americana da Flórida que participou da manifestação da última quarta-feira, afirma que mantém seu apoio à Trump. Reforça a opinão defendida por ele, de que houve fraude nas eleições. Ela, assim como outros entrevistados que vieram à DC atendendo ao chamado de Trump, não entendem como exagerada a reação de invasão do Capitólio. Afirmam que foi uma manifestação legítima em decorrência do que aconteceu nas eleições.
Donald Trump, que até quarta-feira manteve o discurso de que houve manipulação das cédulas, mudou o tom. Na quinta-feira a noite, 7 de janeiro, publicou um vídeo no qual fala em transição pacífica, cura e reconciliação.
Nesta sexta-feira, 8 de janeiro, a repercussão é por conta das renúncias de seu gabinete. Duas secretárias - de Educação e Transporte - sairam dos cargos porque afirmaram que a violência na sede do poder legislativo foi além do aceitável. No Capitólio, legisladores pedem que o vice-presidente, Mike Pence, invoque a emenda 25 da constituição para que Trump seja retirado do poder. Até o momento, Mike Pence não se pronunciou.
Em entrevista ao SBT News, o senador Democrata Paul Strauss, do Distrito de Columbia, disse: "A transição pacífica de poder tem sido um dos grandes presentes que os Estados Unidos têm dado ao mundo e inspiram a democracia em lugares onde isso não ocorria inicialmente. Ver isso em risco no meu país é de cortar o coração, para mim e meus conterrâneos. Mas o processo funcionou, a ordem foi reestabelecida, o novo presidente é agora oficial e a democracia prevaleceu." O senador solicita uma investigação interna para que se apure como tantas pessoas conseguiram entrar no Capitólio.
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