O discurso que Donald Trump não fez
Ao retomar a sessão no Capitólio, Mike Pence disse que aquele foi um dia escuro na história americana
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Washington DC - O discurso de Trump, gravado na Casa Branca na tarde da quarta-feira, 6 de janeiro, foi retirado do ar pelo twitter e sua conta foi bloqueada por 12 horas. A rede social afirmou que o conteúdo violava normas da companhia. Apesar dos incidentes violentos no capitólio, Donald Trump usou no vídeo publicado o discurso que adotou desde o fim das eleições. Afirmou que houve fraude, que entende o rancor das pessoas que manifestavam nas ruas e pediu: "voltem para casa". Ao fim, o presidente americano ainda disse: "amamos vocês mas voltem e promovam a paz" e concluiu afirmando que o partido republicano é o da lei e ordem - expressão usada durante a campanha eleitoral.
Após a invasão do Capitólio, onde uma mulher morreu baleada no peito, Donald Trump chegou a emitr uma declaração afirmando que a transição no dia 20 de janeiro será pacífica mas coube ao vice presidente Mike Pence usar palvras diferentes, em tom de um estadista, ao retomar a sessão interrompida após o ataque. O vice presidente dos Estados Unidos disse: "Este é um dia escuro na história do Capitólio americano. Graças ao trabalho coordenado das equipes de segurança a violência foi controlada e o trabalho do povo continua. Condenamos a violência que aconteceu aqui nos mais fortes termos. (...) A violência não vence. A liberdade vence".
Donald Trump, à noite, chegou a emitir uma declaração afirmando que a transição no dia 20 de janeiro será pacífica mas a ausência de um novo pronunciamento em cadeia nacional para o novo conteúdo fez a nota não reverberar como devia especialmente após o twitter bloquear a conta pessoal do presidente americano - uma de suas principais ferramentas de comunicação. A sessão para validação dos votos dos delgados do colégio eleitoral terminou na madrugada desta quinta-feira, 7 de janeiro, confirmando Joe Biden como presidente eleito e Kamala Harris como vice presidente eleita dos Estados Unidos. Biden, a noite, não mais se pronunciou. Suas palavras logo após a tomada do Capitólio foram fortes e transmitidas pelos canais de tevê americanos. O democrata disse que as palavras de um presidente tem muita força e criticou duramente o fato de Donald Trump ter incentivado a presença de manifestantes na capital do país no dia em que os votos do Colégio Eleitoral estariam sendo validados. Mais tarde, pelas redes sociais escreveu: 'Hoje é uma lembrança, uma dolorosa lembrança, de que a democracia é frágil. Preservá-la requer pessoas de boa vontade, líderes com coragem para se levantar, que se dediquem não a perseguir o poder e os interesses pessoais a qualquer custo mas ao bem comum"
A imprensa que cobria o entorno do Capitólio
Jornalistas - muitos estrangeiros - que cobriam a manifestação do lado de fora do Capitólio na tarde de quarta-feira, 6 de janeiro, tiveram os equipamentos destruídos por manifestantes. A ação foi gravada por repórteres e produtores que estavam ali posicionados para entradas ao vivo. "Para os que me perguntam preocupados: nossos colegas estão tremendo mas em segurança e sem ferimentos. Nossas câmeras para entrada ao vivo estão totalmente destruídos" disse Nico Maonis da Associated Press. Ele publicou o vídeo da câmera que, ainda conectada, gravou os segundos iniciais da agressão aos profissionais que estavam no local.
Após a invasão do Capitólio, onde uma mulher morreu baleada no peito, Donald Trump chegou a emitr uma declaração afirmando que a transição no dia 20 de janeiro será pacífica mas coube ao vice presidente Mike Pence usar palvras diferentes, em tom de um estadista, ao retomar a sessão interrompida após o ataque. O vice presidente dos Estados Unidos disse: "Este é um dia escuro na história do Capitólio americano. Graças ao trabalho coordenado das equipes de segurança a violência foi controlada e o trabalho do povo continua. Condenamos a violência que aconteceu aqui nos mais fortes termos. (...) A violência não vence. A liberdade vence".
And we will always be grateful for the men and women who stayed at their post to defend this historic place. To those who wreaked havoc in our Capitol today, you did not win. Violence never wins. Freedom wins. And this is still the People's House. pic.twitter.com/ytErRKnk4O
? Mike Pence (@Mike_Pence) January 7, 2021
Donald Trump, à noite, chegou a emitir uma declaração afirmando que a transição no dia 20 de janeiro será pacífica mas a ausência de um novo pronunciamento em cadeia nacional para o novo conteúdo fez a nota não reverberar como devia especialmente após o twitter bloquear a conta pessoal do presidente americano - uma de suas principais ferramentas de comunicação. A sessão para validação dos votos dos delgados do colégio eleitoral terminou na madrugada desta quinta-feira, 7 de janeiro, confirmando Joe Biden como presidente eleito e Kamala Harris como vice presidente eleita dos Estados Unidos. Biden, a noite, não mais se pronunciou. Suas palavras logo após a tomada do Capitólio foram fortes e transmitidas pelos canais de tevê americanos. O democrata disse que as palavras de um presidente tem muita força e criticou duramente o fato de Donald Trump ter incentivado a presença de manifestantes na capital do país no dia em que os votos do Colégio Eleitoral estariam sendo validados. Mais tarde, pelas redes sociais escreveu: 'Hoje é uma lembrança, uma dolorosa lembrança, de que a democracia é frágil. Preservá-la requer pessoas de boa vontade, líderes com coragem para se levantar, que se dediquem não a perseguir o poder e os interesses pessoais a qualquer custo mas ao bem comum"
A imprensa que cobria o entorno do Capitólio
Jornalistas - muitos estrangeiros - que cobriam a manifestação do lado de fora do Capitólio na tarde de quarta-feira, 6 de janeiro, tiveram os equipamentos destruídos por manifestantes. A ação foi gravada por repórteres e produtores que estavam ali posicionados para entradas ao vivo. "Para os que me perguntam preocupados: nossos colegas estão tremendo mas em segurança e sem ferimentos. Nossas câmeras para entrada ao vivo estão totalmente destruídos" disse Nico Maonis da Associated Press. Ele publicou o vídeo da câmera que, ainda conectada, gravou os segundos iniciais da agressão aos profissionais que estavam no local.
For all of you asking from concern: Our colleagues are shaken but thankfully safe and unharmed; our live cameras and gear are completely destroyed. pic.twitter.com/UmyTNMP3v2
? Nico Maounis (@nicomaounis) January 7, 2021
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