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"A história se lembrará da violência no Capitólio", escreve Obama

"Em democracia há vencedores e vencidos", diz Merkel; veja as repercussões

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, divulgou na noite da quarta-feira (6.jan) uma nota condenando a tentativa golpista feita pelo presidente Trump. Para Obama, a postura do atual titular da Casa Branca não surpreende.

"A História se lembrará corretamente da violência de hoje no Capitólio - incitada por um presidente em exercício que tem continuamente e sem provas mentido sobre o resultado de uma eleição legal - como um momento de grande desonra e vergonha para a nossa nação. Estaríamos nos enganando se tratássemos essa questão como uma surpresa completa", afirma Obama. 

O ex-presidente ainda criticou o que classifica como "narrativa fantasiosa" que se afastou cada vez mais da realidade.
 

A chanceler alemã, Angela Merkel, confessou a sua tristeza em função do episódio da invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump, registada ontem enquanto decorria a sessão de ratificação de Joe Biden como Presidente e que teve de ser interrompida.

Numa reação divulgada pela imprensa alemã, Merkel congratula Biden pela reação determinada, mostra-se chocada com as imagens de violência, lembra que "em democracia há vencedores e vencidos" e também que "só as dúvidas colocadas em relação aos resultados das presidenciais de 3 de novembro tornaram possível a noite de ontem". 

Ao mesmo tempo, uma porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Hua Chunying, citada pelo jornal The Guardian, comparou a situação com as críticas generalizadas à invasão da Assembleia registrada em julho de 2019 no território de Hong Kong.

Chunying lembrou que as reações na altura àquela invasão "foram muito diferentes", apesar de as forças de segurança terem sido atacadas com uma série de armas diferentes. "No entanto, a polícia manteve a calma e o profissionalismo, não se registando vítimas mortais. Em Washington, embora o grau de violência e destruição não tenha sido tão elevado, aconteceram pelo menos quatro mortes", comparou a porta-voz.

Veja as imagens do protesto nos Estados Unidos, que deixou 4 mortos e 52 detidos
 



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