Mundo
Merkel: "Que este não seja o último natal com nossos avós"
A chanceler da Alemanha fez um apelo emocionado aos alemães preocupada com a segunda onda da covid no país
Sérgio Utsch
• Atualizado em
Publicidade
A pouco mais de duas semanas para a véspera de natal, a chanceler Angela Merkel fez um apelo emocionado aos alemães para que não deixem que esta seja a última celebração deles com seus avós. "Eu só quero deixar claro: se tivermos muitos contatos agora, pouco antes do Natal, e este acabar sendo o último Natal com nossos avós, então teremos feito algo errado".
Discursando no Reischtag, prédio histórico de Berlim onde fica o parlamento alemão, Merkel defendeu restrições mais rígidas para reduzir a propagação do novo coronavírus no país, em linha com o alerta feito ontem pela Academia Nacional de Ciências. As recomendações defendem o fim da presença obrigatória nas escolas, o prolongamento das férias escolares do período natalino, além do fechamento de todo comércio considerado não essencial a partir do natal. "O mais importante para lutarmos com sucesso contra o vírus é o comportamento responsável de cada indivíduo e a disposição para cooperar", afirmou a chanceler.
A segunda onda do novo coronavírus já matou mais alemães que a primeira, no início do ano. Nas últimas 24 horas, 590 morreram, o maior número desde o início da crise, segundo o Instituto Robert koch, a agência governamental de controle de doenças infecciosas. Já são 19.932 no total. A Alemanha registrou mais de 20 mil novos casos nas últimas 24 horas. Foram 3.500 a mais que na semana passada.
A chanceler fez a sua última defesa do orçamento do governo no parlamento, já que não vai permanecer na liderança do seu partido, o CDU (Aliança Democrata-Cristã) e no comando do país, depois de 15 anos à frente do governo alemão. Ela foi criticada pelos parlamentares do partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) por defender as restrições.
Exaltada, Angela Merkel deixou claro que seu limite de tolerância já tinha sido ultrapassado. "Sinto muito, do fundo do meu coração. Mas se o preço que pagamos são 590 mortes por dia, isso é inaceitável", disse a chanceler, sob aplausos, depois de alertar que "o contato entre as pessoas está muito alto e que a redução foi insuficiente".
O país aguarda a conclusão das análises da Agência Européia de Medicamentos sobre o imunizante da Pfizer/BioNTech para o início da vacinação em massa no país, que deverá acontecer nos últimos dias do ano. A BioNTech é uma empresa alemã.
Discursando no Reischtag, prédio histórico de Berlim onde fica o parlamento alemão, Merkel defendeu restrições mais rígidas para reduzir a propagação do novo coronavírus no país, em linha com o alerta feito ontem pela Academia Nacional de Ciências. As recomendações defendem o fim da presença obrigatória nas escolas, o prolongamento das férias escolares do período natalino, além do fechamento de todo comércio considerado não essencial a partir do natal. "O mais importante para lutarmos com sucesso contra o vírus é o comportamento responsável de cada indivíduo e a disposição para cooperar", afirmou a chanceler.
A segunda onda do novo coronavírus já matou mais alemães que a primeira, no início do ano. Nas últimas 24 horas, 590 morreram, o maior número desde o início da crise, segundo o Instituto Robert koch, a agência governamental de controle de doenças infecciosas. Já são 19.932 no total. A Alemanha registrou mais de 20 mil novos casos nas últimas 24 horas. Foram 3.500 a mais que na semana passada.
A chanceler fez a sua última defesa do orçamento do governo no parlamento, já que não vai permanecer na liderança do seu partido, o CDU (Aliança Democrata-Cristã) e no comando do país, depois de 15 anos à frente do governo alemão. Ela foi criticada pelos parlamentares do partido de extrema direita AfD (Alternativa para a Alemanha) por defender as restrições.
Exaltada, Angela Merkel deixou claro que seu limite de tolerância já tinha sido ultrapassado. "Sinto muito, do fundo do meu coração. Mas se o preço que pagamos são 590 mortes por dia, isso é inaceitável", disse a chanceler, sob aplausos, depois de alertar que "o contato entre as pessoas está muito alto e que a redução foi insuficiente".
O país aguarda a conclusão das análises da Agência Européia de Medicamentos sobre o imunizante da Pfizer/BioNTech para o início da vacinação em massa no país, que deverá acontecer nos últimos dias do ano. A BioNTech é uma empresa alemã.
Publicidade