Manifestantes protestam contra violência policial e projeto de lei em Paris
Protesto ganha força após um produtor musical negro ser agredido por quatro agentes na capital francesa
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Dezenas de manifestantes ocuparam as ruas de Paris na manhã deste sábado (28.nov) após a agressão de quatro agentes contra um homem negro nesta semana. O caso provocou uma onda de indignação na população e reabriu o debate sobre racismo e violência policial em meio à polêmica provocada pelo projeto de lei sobre segurança.
As agressões, flagradas por câmeras de segurança, exibem o momento em que quatro policiais cercam o produtor musical, identificado como Michael Zecler, e iniciam os ataques. Nas imagens, é possível observar que os agressores desferem socos, chutes e batem na cabeça de Zecler com um cassetete por vários minutos. De acordo com as autoridades locais, o crime ocorreu em frente ao estúdio da vítima, localizado em Paris.
Fotografia de Michael tirada pelo seu advogado Hafida El Ali
Já sobre o projeto de lei de segurança, o objetivo seria restringir o direito dos cidadãos filmarem policiais durante intervenções e provocou um intenso debate no país. Segundo ativistas, a proposta é uma espécie de golpe à liberdade de expressão e imprensa. O texto já foi aprovado pela Assembleia Nacional e deve ser analisado pelo Senado nos próximos dias.
Até o momento, não há informações sobre possíveis feridos, mas houve confronto entre grupos e manifstantes e policiais em Paris. A polícia lançou gpas lacrimongêneo para dispersar os manifestantes mascarados que responderam com pedras e barricadas nas ruas.
Alguns veículos foram incendiados.
Em Lille e Rennes os protestos foram tranquilos.
As agressões, flagradas por câmeras de segurança, exibem o momento em que quatro policiais cercam o produtor musical, identificado como Michael Zecler, e iniciam os ataques. Nas imagens, é possível observar que os agressores desferem socos, chutes e batem na cabeça de Zecler com um cassetete por vários minutos. De acordo com as autoridades locais, o crime ocorreu em frente ao estúdio da vítima, localizado em Paris.
Fotografia de Michael tirada pelo seu advogado Hafida El Ali
Já sobre o projeto de lei de segurança, o objetivo seria restringir o direito dos cidadãos filmarem policiais durante intervenções e provocou um intenso debate no país. Segundo ativistas, a proposta é uma espécie de golpe à liberdade de expressão e imprensa. O texto já foi aprovado pela Assembleia Nacional e deve ser analisado pelo Senado nos próximos dias.
Até o momento, não há informações sobre possíveis feridos, mas houve confronto entre grupos e manifstantes e policiais em Paris. A polícia lançou gpas lacrimongêneo para dispersar os manifestantes mascarados que responderam com pedras e barricadas nas ruas.
Alguns veículos foram incendiados.
Em Lille e Rennes os protestos foram tranquilos.
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