Europa e EUA vivem explosão de mortes por Covid-19
Segunda onda da doença já tem números parecidos com os registrados no pico da pandemia
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As praias e os parques lotados, os bares repletos de jovens brindando à vida e as milhares de pessoas transitando, diariamente (e, muitas vezes, sem máscara) pelas ruas das grandes cidades deram o tom do verão europeu de junho a setembro. Cenas vividas após o pesadelo da primeira onda de covid-19 no continente, quando governos de muitos países viram-se forçados a implantar rígidas medidas de restrição para conter o avanço da doença.
Num primeiro momento, ao menos aparentemente, a reabertura social e econômica não traria graves consequências. Os números de mortes e de contaminações diárias mantinham-se em níveis muito inferiores aos do auge da crise na Europa, entre março e maio. Os hospitais davam conta de atender aos novos pacientes e os europeus pareciam ter o controle da circulação do vírus até o desenvolvimento de uma vacina.
O cenário começou a mudar ainda em julho, quando os casos de infecção dispararam novamente. O sinal amarelo foi ignorado por muitas autoridades, que creditaram o aumento à maior quantidade de testes disponíveis. Mais tarde, a partir de setembro, o alerta veio dos níveis de ocupação das UTIs, sobretudo na França, que passaram a atingir números preocupantes. Outra vez, a situação foi minimizada, dado o argumento de que as equipes médicas estavam mais preparadas para atender à crescente demanda de doentes.
Agora, em novembro, a conta chegou. O número de mortes diárias na Europa, por causa da Covid-19, está em torno de 4.500, em média - índice semelhante ao registrado em abril, no pior momento da doença no continente. Alguns países que puxam esse número sofreram muito na primeira onda, como a Itália, que registrou 636 mortes nesta 5ª feira (12.nov). Outros, como Polônia, Ucrânia, República Tcheca e Romênia vivem agora a fase mais crítica da pandemia. Ao todo, onze países europeus registraram mais de 100 mortes nas últimas vinte e quatro horas.
Nos Estados Unidos, país mais atingido pela pandemia, o agravamento da crise também é nítido - principalmente nos estados do meio-oeste. No Texas, caminhões frigoríficos passaram a armazenar corpos das vítimas em consequência dos hospitais lotados. O país vem registrando cerca de 140 mil casos diários de Covid-19. As mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins, novamente atingem cerca de 1.500 pessoas por dia em solo norte-americano.
A situação crítica tem levado governos europeus a adotarem, mais uma vez, o confinamento total ou parcial. Nos EUA, a eleição de Joe Biden devolve a esperança de que a pandemia será tratada de forma mais séria. Por enquanto, a única triste certeza é a de que não temos controle sobre o vírus e, pelo menos até a aplicação em massa de uma vacina segura e eficaz, viveremos com receio das novas ondas que poderão nos atingir.
Num primeiro momento, ao menos aparentemente, a reabertura social e econômica não traria graves consequências. Os números de mortes e de contaminações diárias mantinham-se em níveis muito inferiores aos do auge da crise na Europa, entre março e maio. Os hospitais davam conta de atender aos novos pacientes e os europeus pareciam ter o controle da circulação do vírus até o desenvolvimento de uma vacina.
O cenário começou a mudar ainda em julho, quando os casos de infecção dispararam novamente. O sinal amarelo foi ignorado por muitas autoridades, que creditaram o aumento à maior quantidade de testes disponíveis. Mais tarde, a partir de setembro, o alerta veio dos níveis de ocupação das UTIs, sobretudo na França, que passaram a atingir números preocupantes. Outra vez, a situação foi minimizada, dado o argumento de que as equipes médicas estavam mais preparadas para atender à crescente demanda de doentes.
Agora, em novembro, a conta chegou. O número de mortes diárias na Europa, por causa da Covid-19, está em torno de 4.500, em média - índice semelhante ao registrado em abril, no pior momento da doença no continente. Alguns países que puxam esse número sofreram muito na primeira onda, como a Itália, que registrou 636 mortes nesta 5ª feira (12.nov). Outros, como Polônia, Ucrânia, República Tcheca e Romênia vivem agora a fase mais crítica da pandemia. Ao todo, onze países europeus registraram mais de 100 mortes nas últimas vinte e quatro horas.
Nos Estados Unidos, país mais atingido pela pandemia, o agravamento da crise também é nítido - principalmente nos estados do meio-oeste. No Texas, caminhões frigoríficos passaram a armazenar corpos das vítimas em consequência dos hospitais lotados. O país vem registrando cerca de 140 mil casos diários de Covid-19. As mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins, novamente atingem cerca de 1.500 pessoas por dia em solo norte-americano.
A situação crítica tem levado governos europeus a adotarem, mais uma vez, o confinamento total ou parcial. Nos EUA, a eleição de Joe Biden devolve a esperança de que a pandemia será tratada de forma mais séria. Por enquanto, a única triste certeza é a de que não temos controle sobre o vírus e, pelo menos até a aplicação em massa de uma vacina segura e eficaz, viveremos com receio das novas ondas que poderão nos atingir.
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