Reino Unido prepara vacinação em massa para o início de dezembro
País passa por uma 2ª onda do coronavírus
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Cautelosamente otimistas, os britânicos estão preparando um mutirão nacional de vacinação em massa para o início de dezembro. Além das unidades do NHS, Serviço de Saúde dos britânicos, centros de esporte também serão usados pra operar nos sete dias da semana.
O ministro da saúde, Matt Hancock, alertou, no entanto, que ainda "não há garantias" de que a vacina vai funcionar. Ele se referia ao imunizante desenvovido pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech.
Resultados preliminares da fase 3, que reúne dezenas de milhares de voluntários, mostraram mais de 90% de eficácia. O Reino Unido já tem garantidas 40 milhões de doses, o suficiente pra vacinar 20 milhões de pessoas, já que cada um recebe duas doses pra que o efeito seja o esperado.
Ainda que conseguisse vacinar quase um terço dos 66,7 milhões de habitantes do Reino Unido, o governo ainda não sabe se isso seria suficiente para alcançar a imunidade de grupo. Hancock disse que "ainda não sabemos qual a proporção da população precisaria ser vacinada pra acabar com essa epidemia".
Em debate com os parlamentares britânicos, o ministro fez uma observação pra justificar a cautela do governo: "A razão pela qual não sabemos é que o que você consegue saber nos testes clínicos (a fase 3) é o impacto da vacina protegendo um indivíduo. O que você não consegue saber é o impacto na transmissão da doença por essas pessoas. Você precisa ter uma proporção significativa da população vacinada pra entender isso".
Nas últimas 24 horas, o país registrou 20.412 casos e 532 mortes. Os números lembram cada vez mais os piores momentos vividos no início do ano.
Oficialmente, o Reino Unido registra 49.770 pessoas mortas por causa da covid-19. Só entram nessa conta os óbitos que aconteceram até 28 dias depois de um exame positivo do novo coronavírus.
A Inglaterra está em lockdown até o início de dezembro. Bares, restaurantes e clubes estão fechados. Só funcionam as atividades consideradas essenciais, como farmácias e supermercados, além de parte da construção civil e do setor industrial.
O dicionário Collins escolheu a palavra depois de um registro de 6.000% de aumento em seu uso. "O lockdown afetou a maneira como trabalhamos, estudamos, compramos e nos socializamos. Com tantos países entrando em um segundo lockdown, não é uma palavra do ano pra celebrar, mas é, talvez, uma pra resumir o ano pra maior parte do mundo", disse Helen Newstead, consultora da empresa escocesa que publica o Collins, ao jornal The Guardian.
Dez palavras foram para a "final". Ao menos outra, Coronavirus, também tem muita intimidade no vocabulário brasileiro.
As outras que mais tiveram destaque no ano entre os britânicos são furlough (licença do trabalho), key worker (trabalhador essencial), megxit (palavra criada pra fazer referência à saída de Megan Markle e do Príncipe Harry das atividades da Família Real), mukbang (uma palavra de origem coreana, que retrata um apresentador que consome uma grande quantidade de comida em frente às câmeras pra entreter os espectadores e que passou a ser usada pra se referir a alguém que come muito), self-isolate (ato de entrar em quarentena, isolar-se), social distancing (distanciamento social) e TikToker (uma pessoa atuante na rede social TikTok).
O ministro da saúde, Matt Hancock, alertou, no entanto, que ainda "não há garantias" de que a vacina vai funcionar. Ele se referia ao imunizante desenvovido pela norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech.
Resultados preliminares da fase 3, que reúne dezenas de milhares de voluntários, mostraram mais de 90% de eficácia. O Reino Unido já tem garantidas 40 milhões de doses, o suficiente pra vacinar 20 milhões de pessoas, já que cada um recebe duas doses pra que o efeito seja o esperado.
Ainda que conseguisse vacinar quase um terço dos 66,7 milhões de habitantes do Reino Unido, o governo ainda não sabe se isso seria suficiente para alcançar a imunidade de grupo. Hancock disse que "ainda não sabemos qual a proporção da população precisaria ser vacinada pra acabar com essa epidemia".
Em debate com os parlamentares britânicos, o ministro fez uma observação pra justificar a cautela do governo: "A razão pela qual não sabemos é que o que você consegue saber nos testes clínicos (a fase 3) é o impacto da vacina protegendo um indivíduo. O que você não consegue saber é o impacto na transmissão da doença por essas pessoas. Você precisa ter uma proporção significativa da população vacinada pra entender isso".
SITUAÇÃO PIOROU NO REINO UNIDO
Nas últimas 24 horas, o país registrou 20.412 casos e 532 mortes. Os números lembram cada vez mais os piores momentos vividos no início do ano.
Oficialmente, o Reino Unido registra 49.770 pessoas mortas por causa da covid-19. Só entram nessa conta os óbitos que aconteceram até 28 dias depois de um exame positivo do novo coronavírus.
A Inglaterra está em lockdown até o início de dezembro. Bares, restaurantes e clubes estão fechados. Só funcionam as atividades consideradas essenciais, como farmácias e supermercados, além de parte da construção civil e do setor industrial.
LOCKDOWN: PALAVRA DO ANO
O dicionário Collins escolheu a palavra depois de um registro de 6.000% de aumento em seu uso. "O lockdown afetou a maneira como trabalhamos, estudamos, compramos e nos socializamos. Com tantos países entrando em um segundo lockdown, não é uma palavra do ano pra celebrar, mas é, talvez, uma pra resumir o ano pra maior parte do mundo", disse Helen Newstead, consultora da empresa escocesa que publica o Collins, ao jornal The Guardian.
Dez palavras foram para a "final". Ao menos outra, Coronavirus, também tem muita intimidade no vocabulário brasileiro.
As outras que mais tiveram destaque no ano entre os britânicos são furlough (licença do trabalho), key worker (trabalhador essencial), megxit (palavra criada pra fazer referência à saída de Megan Markle e do Príncipe Harry das atividades da Família Real), mukbang (uma palavra de origem coreana, que retrata um apresentador que consome uma grande quantidade de comida em frente às câmeras pra entreter os espectadores e que passou a ser usada pra se referir a alguém que come muito), self-isolate (ato de entrar em quarentena, isolar-se), social distancing (distanciamento social) e TikToker (uma pessoa atuante na rede social TikTok).
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