Vacina foi uma das apostas de Trump na eleição
Laboratório norte-americano anunciou eficácia de vacina em fase 3 uma semana depois das eleições
Publicidade
Nova York - No fim de setembro, no caminho para a ONU, a fachada do edifício da Pfizer em Manhattan me chamou a atenção. A foto foi tirada pelo raciocínio: "Melhor já registrar porque em breve será notícia". O laboratório foi o que teve, em parceria com o alemão BioNTech, 100 milhões de doses compradas antecipadamente pelo governo dos Estados Unidos. Foram gastos 1,95 bilhão de dólares na compra de 500 milhões de doses da vacina ainda em desenvolvimento. Quando aprovada, o lote adquirido será usado para a imunização neste ano nos Estados Unidos, com prioridade para os profissionais de saúde e população dos grupos de risco.
Donald Trump esperava ter a vacina contra a covid-19 antes das eleições de 3 de novembro. Por mais de uma vez anunciou que a imunização estava prestes a sair, mas a ciência levou mais tempo. Nesta 2ª feira, 9 de novembro, uma semana após o pleito, a Pfizer anunciou que a fase 3 apresentou 90 por cento de eficácia, o que significa ter provocado imunização eficiente e duradoura. O próximo passo será a análise pelo FDA (Food and Drug Administration) para a aprovação e distribuição. Normalmente este processo leva meses ou anos mas, devido à urgência pela pandemia, é esperado que isso seja feito em algumas semanas.
Entre os americanos, uma das dúvidas é se a população em geral poderá ser vacinada quando a aprovação desta imunização específica vier. A resposta é não. Isso porque um número limitado de vacinas foi adquirido pelo governo dos Estados Unidos. Além das 500 milhões deste ano, serão 1,5 bilhões em 2021.
Alguns detalhes sobre o armazenamento do produto também farão o processo ser mais rigoroso para aplicação. A vacina da Pfizer requer duas doses tomadas em um período de um mês e exige armazenamento em temperaturas mais baixas que as obtidas em freezers comuns (presentes em farmácias). O armazenamento deverá ser feito em hospitais e laboratórios com esta capacidade.
Outro laboratório norte americano, a Moderna, está com testes da vacina contra a covid-19 em estágio avançado. Para os americanos que não trabalham com saúde (prioridade no recebimento das primeiras doses distribuídas) e não estão no grupo de risco a expectativa é que a vacina seja aplicada a partir de março do ano que vem.
Logo cedo, nesta 2ª feira (9.nov), Donald Trump afirmou que o mercado financeiro reagiu bem à notícia da vacina da Pfizer. Os números mostraram realmente dados positivos mas analistas afirmam que a eleição de Joe Biden também contribuiu. O índice Dow Jones subiu quase 3% e o S&P encerrou com alta de 1%.
Donald Trump esperava ter a vacina contra a covid-19 antes das eleições de 3 de novembro. Por mais de uma vez anunciou que a imunização estava prestes a sair, mas a ciência levou mais tempo. Nesta 2ª feira, 9 de novembro, uma semana após o pleito, a Pfizer anunciou que a fase 3 apresentou 90 por cento de eficácia, o que significa ter provocado imunização eficiente e duradoura. O próximo passo será a análise pelo FDA (Food and Drug Administration) para a aprovação e distribuição. Normalmente este processo leva meses ou anos mas, devido à urgência pela pandemia, é esperado que isso seja feito em algumas semanas.
Entre os americanos, uma das dúvidas é se a população em geral poderá ser vacinada quando a aprovação desta imunização específica vier. A resposta é não. Isso porque um número limitado de vacinas foi adquirido pelo governo dos Estados Unidos. Além das 500 milhões deste ano, serão 1,5 bilhões em 2021.
Alguns detalhes sobre o armazenamento do produto também farão o processo ser mais rigoroso para aplicação. A vacina da Pfizer requer duas doses tomadas em um período de um mês e exige armazenamento em temperaturas mais baixas que as obtidas em freezers comuns (presentes em farmácias). O armazenamento deverá ser feito em hospitais e laboratórios com esta capacidade.
Outro laboratório norte americano, a Moderna, está com testes da vacina contra a covid-19 em estágio avançado. Para os americanos que não trabalham com saúde (prioridade no recebimento das primeiras doses distribuídas) e não estão no grupo de risco a expectativa é que a vacina seja aplicada a partir de março do ano que vem.
Repercussão no mercado financeiro
Logo cedo, nesta 2ª feira (9.nov), Donald Trump afirmou que o mercado financeiro reagiu bem à notícia da vacina da Pfizer. Os números mostraram realmente dados positivos mas analistas afirmam que a eleição de Joe Biden também contribuiu. O índice Dow Jones subiu quase 3% e o S&P encerrou com alta de 1%.
Publicidade
