Homem que decapitou professor tem 18 anos, diz polícia francesa
Nove suspeitos estão detidos, inclusive parentes; franceses fazem manifestação de apoio
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Investigações da polícia francesa, que prenderam 9 suspeitos, aponta que jovem de 18 anos, refugiado checheno, foi o responsável por matar e degolar na sexta-feira (16 out.) o professor Samuel Paty que mostrou as caricaturas de Maomé aos alunos, durante um debate sobre liberdade de expressão, no colégio Bois d' Alune, em Conflans-Sainte-Honorine, na França.
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Os serviços de segurança não tinham informações sobre o algoz do professor. Segundo a Associated Press, as autoridades que investigam o caso, nove suspeitos foram presos, incluindo pais, avô do adolescente e o irmão de 17 anos.
De acordo com as informações da Deutsch-Welle, a associação de pais de alunos FCPE relata que o professor Samuel Paty teria "convidado os alunos muçulmanos a deixarem a classe", porque mostraria uma caricatura do profeta islâmico Maomé.
As caricaturas seriam do jornal satírico Charlie Hedbo, que foram expostas durante uma aula sobre liberdade de expressão. Paty foi decapitado no fim da tarde de sexta-feira por volta das 17 horas, horário francês, 12h hora de Brasília. O homem foi morto a tiros a 600 metros do local do crime. A polícia abriu disparos depois que ele não respondeu as ordens de abaixar as armas, além de agir com ameaças.
A polícia francesa também procura a fotografia da cabeça da vítima, que foi postada no Twitter. No entanto, a conta foi fechada. Segundo a Agência France-Presse, a foto estava acompanhada por uma mensagem ao presidente da França, Emmanuel Macron, que dizia "Executei um dos cães infernais que ousou menosprezar Muhammad (profeta Maomé) ".
Foi um ataque terrorista islamista, diz Macron
![](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20201017133042.jpeg)
Macron foi as proximidades do local do crime e fez declaração à imprensa. Foto: Twitter @EmmanuelMacron
O presidente da França Emmanuel Macron visitiou a escola College du Bois d?Aulne, onde o professor trabalhava e fez uma declaração a imprensa e alegou que o caso foi um "característico ataque terrorista islamista".
"Um de nossos compatriotas foi assassinado hoje porque ensinava... a liberdade de expressão, a liberdade de acreditar ou não acreditar", disse Macron.
Marcha de solidariedade
Muitos moradores, pais e alunos realizaram uma marcha de solidariedade, segurando cartazes que diziam "Eu sou um professor". O prefeito de Conflans-Sainte-Honorie, Laurent Brosse, espera que esse gesto seja um novo impulso para a cidade. "Vamos nos levantar juntos, graças ao nosso espírito de solidariedade, diz".
Confira as imagens do local do crime, que foi perto de um colégio na cidade de Conflans-Sainte-Honorine.
![](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20201017133130.jpeg)
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Os serviços de segurança não tinham informações sobre o algoz do professor. Segundo a Associated Press, as autoridades que investigam o caso, nove suspeitos foram presos, incluindo pais, avô do adolescente e o irmão de 17 anos.
De acordo com as informações da Deutsch-Welle, a associação de pais de alunos FCPE relata que o professor Samuel Paty teria "convidado os alunos muçulmanos a deixarem a classe", porque mostraria uma caricatura do profeta islâmico Maomé.
As caricaturas seriam do jornal satírico Charlie Hedbo, que foram expostas durante uma aula sobre liberdade de expressão. Paty foi decapitado no fim da tarde de sexta-feira por volta das 17 horas, horário francês, 12h hora de Brasília. O homem foi morto a tiros a 600 metros do local do crime. A polícia abriu disparos depois que ele não respondeu as ordens de abaixar as armas, além de agir com ameaças.
A polícia francesa também procura a fotografia da cabeça da vítima, que foi postada no Twitter. No entanto, a conta foi fechada. Segundo a Agência France-Presse, a foto estava acompanhada por uma mensagem ao presidente da França, Emmanuel Macron, que dizia "Executei um dos cães infernais que ousou menosprezar Muhammad (profeta Maomé) ".
Foi um ataque terrorista islamista, diz Macron
![](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20201017133042.jpeg)
Macron foi as proximidades do local do crime e fez declaração à imprensa. Foto: Twitter @EmmanuelMacron
O presidente da França Emmanuel Macron visitiou a escola College du Bois d?Aulne, onde o professor trabalhava e fez uma declaração a imprensa e alegou que o caso foi um "característico ataque terrorista islamista".
"Um de nossos compatriotas foi assassinado hoje porque ensinava... a liberdade de expressão, a liberdade de acreditar ou não acreditar", disse Macron.
Marcha de solidariedade
Muitos moradores, pais e alunos realizaram uma marcha de solidariedade, segurando cartazes que diziam "Eu sou um professor". O prefeito de Conflans-Sainte-Honorie, Laurent Brosse, espera que esse gesto seja um novo impulso para a cidade. "Vamos nos levantar juntos, graças ao nosso espírito de solidariedade, diz".
Confira as imagens do local do crime, que foi perto de um colégio na cidade de Conflans-Sainte-Honorine.
![](https://static.sbt.com.br/media/playlist/20200728153249/20200728163640/tn/20201017133130.jpeg)
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