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Justiça Militar torna réus oito envolvidos em furto de metralhadoras do Exército em SP

Entre os denunciados pelo Ministério Público Militar, quatro são integrantes do Exército

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Arsenal de Guerra de São Paulo
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A Justiça Militar tornou réus oito envolvidos no furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército, na Grande São Paulo. Entre eles, está o tenente-coronel que ocupava o cargo de diretor.

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19 metralhadoras foram recuperadas e outras duas ainda são procuradas. Entre os denunciados pelo Ministério Público Militar, quatro são integrantes do Exército.

O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, então diretor do Arsenal de Guerra, vai responder por inobservância de lei, cometida por negligência. O primeiro-tenente Cristiano Gerreira também responderá por inobservância de lei, mas cometida por tolerância, e ainda por peculato, que é a apropriação ou desvio de bens por funcionários públicos, mas na forma culposa, quando não há intenção.

Os cabos Vagner da Silva Tandu e Felipe Ferreira Barbosa são acusados de participação direta no crime e agora respondem por furto e peculato. Os dois estão presos desde a última sexta-feira (23), em um Batalhão de Polícia do Exército, em Osasco.

Os investigadores apuraram que as armas foram furtadas na tarde de 7 de setembro do ano passado. Os dois cabos desligaram o alarme e arrombaram o depósito do Arsenal de Guerra. Vagner Tandu, que era motorista do diretor do Arsenal, estacionou a caminhonete do comandante próximo ao local e contou com a ajuda de Felipe Barbosa para carregar o veículo com as 21 armas.

Eles deixaram o local sem ser incomodados porque havia a determinação, dada pelo tenente Cristiano Ferreira, para que a viatura do diretor nunca fosse revistada.

O tenente-coronel Rivelino Batista perdeu o cargo de diretor do Arsenal, mas continua na corporação, em outro posto. Não foram divulgadas informações sobre a situação do tenente Cristiano Ferreira.

A Justiça Militar também tornou réus quatro civis, um deles parente de um dos militares, que teria ajudado no planejamento do furto e feito contato com integrantes do Comando Vermelho, facção criminosa a quem as armas foram oferecidas. Eles vão responder por receptação.

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