Advogado de Cid considera que "pior passou" e critica nova convocação à CPI do 8/1
Cezar Bittencourt avalia ida ao Congresso como "perda de tempo" e afirma que tenente-coronel não vai se pronunciar
O advogado do tenente-coronel Mauro Cid, Cezar Bittencourt, avalia que a pior fase relacionada ao ex-ajudante de ordens enquanto Jair Bolsonaro esteve na presidência "já passou". E considera uma "perda de tempo" que o militar preste um novo depoimento à CPI dos Atos de 8 de Janeiro do Congresso.
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"Não vai ter depoimento. Ele já foi lá. Se insistirem numa reconvocação, vão perder tempo. Ele não vai dizer nada", disse, após acompanhar Cid a um fórum do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), em Brasília.
Por ter entrado em acordo para uma colaboração premiada, Cid precisará se apresentar semanalmente ao TJDFT. De acordo com o advogado, a prestação de contas não precisará ser presencial, mas também funcionando de forma on-line.
Mauro Cid ganhou a liberdade no último sábado, após negociar a colaboração premiada. Apesar de não estar mais preso, ele precisa cumprir alguns requisitos, como a prestação junto ao Tribunal de Justiça do DF, uso de tornozeleira eletrônica e ficar com passaportes retidos.
Cid também prestará novos depoimentos à Polícia Federal, mas de acordo com a defesa, ainda não há data marcada e a continuidade não será nesta semana.
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