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Justiça

AGU pede que golpistas paguem por danos

Argumento é que os envolvidos "de vontade livre e consciente", financiaram ou participaram de atos no dia 8 de janeiro

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atos golpistas no congresso nacional em 8 de janeiro
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A Advocacia-Geral da União fez o primeiro pedido de condenação de pessoas e empresas ligadas aos atos golpistas de oito de janeiro, em Brasília. Até agora, os danos provocados pelos atos golpistas do dia oito de janeiro estão avaliados em cerca de vinte milhões e setecentos mil reais. E é esse o valor que a advocacia-geral da união pede que cinquenta e quatro pessoas, três empresas, uma associação e um sindicato restituam aos cofres públicos.

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No processo, a AGU argumenta que os envolvidos "de vontade livre e consciente, financiaram ou participaram de atos que resultaram em danos materiais ao patrimônio público federal. E, portanto, devem responder pelos danos causados".

O órgão ainda afirma que "a aglomeração de pessoas com fins não pacíficos só foi possível graças ao financiamento e atuação das pessoas listadas, o que culminou nos atos de vandalismo às dependências dos três poderes da república."

A advocacia-geral da união já havia pedido, no dia onze de janeiro, o bloqueio antecipado de bens de cinquenta e duas pessoas e sete empresas apontadas como financiadoras do transporte das pessoas envolvidas nos ataques. 

Mas alguns desses suspeitos provaram não ter relação com o caso e até indicaram à justiça os reais contratantes de ônibus fretados para a viagem a brasília. A AGU ainda possui outras três ações cautelares de bloqueio de bens de presos em flagrante nos atos do dia oito. 

A ordem dos advogados do brasil solicitou ao ministro alexandre de moraes, do supremo tribunal federal, o remanejamento dos vândalos presos aos seus estados de origem. A OAB argumenta que o aumento de dez por cento da população carcerária do distrito federal tem causado impactos negativos na rotina das prisões e nos gastos com escoltas e atendimentos de saúde.
 

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