Ato reúne parentes e marca um ano da morte do congolês Moïse Kabagambe
Manifestantes cobram justiça pela morte violenta do jovem de 24 anos

SBT News
O dia foi de homenagens ao jovem congolês Moïse Kabagambe, espancado até a morte em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Um ano após o crime, a família ainda espera Justiça.
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Aos pés do Cristo Redentor, uma corrente de orações e o desabafo da mãe."O menino sofreu muito, sofreu muito, sofreu muito, que nem você viu. é tudo lá, ele sofrendo muito, (...). nunca vi isso, negócio desse", disse Ilana Lay.
Há um ano, ele foi até um quiosque na praia da zona oeste do Rio, para cobrar duas diárias de trabalho. As câmeras do local registraram quando três homens amarraram e espancaram o jovem, de vinte e quatro anos, até a morte. Eles foram presos nos dias seguintes ao crime.
Os parentes de moïse pedem mais agilidade no processo. Há 11 meses, os acusados foram denunciados pelo Ministério Público, mas o julgamento ainda não foi marcado.
"Está demorando muito. Queremos Justiça para ele descansar em paz porque, até agora, acreditamos que ele não tem paz", afirmou Maurice Kabagambe, irmão de Moïse
A Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) acompanham o caso.
À tarde, parentes de Moïse vieram até o quiosque onde o jovem congolês foi brutalmente assassinado. Em meio a muito emoção, eles se reuniram para mais preces e homenagens.
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