MPT vai investigar empresário que teria forçado funcionários a filmar voto
Adelar disse que pode recontratar funcionárias se conseguirem provar voto em Bolsonaro no 2º turno
O Ministério Público do Trabalho (MPT) vai investigar um empresário do interior da Bahia que teria forçado funcionários a filmar o voto no primeiro turno das eleições.
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O suposto assédio eleitoral teria partido do empresário Adelar Eloi Lutz, dono de propriedades rurais em Formosa do Rio Preto, a 800 km de Salvador. Em um áudio, ele ameaça demitir funcionários: "Todos tiveram que provar, filmaram nas eleições. Se vira, entrem com o celular no sutiã, que seja, vai filmar, se não, rua."
Disse, ainda, que pode recontratar funcionárias, caso consigam provar o voto em Bolsonaro no segundo turno: "Filmaram e provaram que votaram. Duas não queriam e estão para fora, hoje já estão falando 'eu vou votar no Bolsonaro agora'. Então vota primeiro, prova, que nós contratamos de novo".
Nesta 4ª feira (19.out), o empresário disse que se tratava de um brincadeira e negou ter dispensado trabalhadores. "Eu peço desculpas a todos", falou. Em suas palavras, "às vezes a gente fala uma coisa, mas nada, assim, tem que ser assim. Se você olhar aqui em casa, tem gente que trabalha aqui e a família toda é PT, eu botei para fora? Eu não. Eu só disse que tem que analisar".
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