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Justiça

Caso Henry Borel: Mãe e padrasto se encontram pela primeira vez

Pai de Jairinho fala de forma espontânea no tribunal

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Henry Borel
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A Justiça do Rio de Janeiro realizou, nesta 3ª feira (14.dez), a segunda audiência de instrução e julgamento do processo que apura a morte do menino Henry Borel. Pela primeira vez, a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, se reencontraram desde que foram presos. Eles são acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado. 

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Em frente ao tribunal de justiça, parentes de Henry Borel e mães que perderam os filhos vítimas da violência fizeram um protesto. 

O pai do menino, Leniel Borel de Almeida Júnior, foi um dos primeiros a chegar, mas não acompanha os depoimentos porque é testemunha no processo.  "Fico muito triste. Queria estar lá em cima, vendo a justiça sendo feita pelo meu filhinho, mas eu não vou fazer nada que possa atrapalhar o processo", afirmou Leniel Borel de Almeida Júnior. 

Foi a primeira vez que Dr Jairinho e Monique Medeiros se reencontraram desde que foram presos, em abril deste ano. Os dois sentaram próximos, mas não tiveram contato.  A primeira a ser ouvida foi a cabeleireira Tereza Cristina dos Santos. Ela atendia Monique na hora em que Henry, junto com a babá, fez uma chamada de vídeo para a mãe e relatou ter sido agredido pelo padrasto. 

O pai do ex-vereador, o deputado estadual Jairo Souza Santos, conhecido como Coronel Jairo, deveria depor na 4ª feira, mas falou de forma espontânea nesta 3ª feira.  "Não há coisa mais difícil do que... os filhos, normalmente, é a razão da nossa vida. esse cara aí é a razão da minha vida -- como é minha filha. então, eu compreendo bem a emoção da Monique.", disse coronel Jairo.  

Ao todo quase 30 pessoas deverão ser ouvidas em dois dias de sessão. Henry Borel morreu em oito de março deste ano no apartamento onde morava com a mãe e o padrasto. A perícia identificou 23 lesões no corpo da criança. O casal foi indiciado por homicídio triplamente qualificado e crime de torturas. 

As próximas testemunhas serão ouvidas já nesta 4ª feira. A previsão é que sejam apenas aquelas arroladas pela defesa de Monique Medeiros. A mãe de Henry e Dr Jairinho serão os últimos a prestar depoimento -- em data ainda a ser definida. Só depois disso a juíza responsável pelo caso decide se os réus irão a júri popular. 

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