Moraes nega transferência de Roberto Jefferson para hospital particular
Segundo ministro, laudo médico mostra que situação do político é de "absoluta normalidade"
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta 3ª feira (26.out) um pedido da defesa do presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), Roberto Jefferson, para que o político fosse transferido do Complexo Penitenciário de Gericinó (Bangu 8), no Rio de Janeiro, para o Hospital Samaritano Barra, também na capital fluminense.
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Na decisão, o ministro afirmou que, segundo laudo médico enviado pela Secretaria de Administração Penitenciária estadual (Seap-RJ), a situação médica do preso é de "absoluta normalidade", e ele só pecisaria ser submetido a um exame de "ultrassonografia das vias urinárias", agendado para o próprio dia 26 de outubro.
Ainda de acordo com Alexandre de Moraes, "não há qualquer elemento que indique a necessidade de transferência da unidade prisional para hospital particular, havendo consignação expressa de que os procedimentos médicos necessários foram adotados adequadamente". Por outro lado, atendeu a uma solicitação da defesa para que quatro médicos particulares indicados nos autos fossem autorizados a visitar Jefferson. Os profissionais precisarão seguir estritamente as regras de ingresso na prisão.
O presidente do PTB foi preso em agosto deste ano por ataques digitais a ministros do STF e às instituições democráticas. Ele chegou a pedir que a detenção fosse convertida em domiciliar devido a problemas de saúde, mas Alexandre de Moraes manteve a prisão preventiva. No último sábado (23.out), ele foi internado em uma unidade do Complexo Penitenciário de Gericinó com febre alta, pressão baixa, taquicardia, dor no fígado e acúmulo de líquido nas pernas.
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