Moraes mantém prisão preventiva de Roberto Jefferson

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta 3ª feira (31.ago) manter a prisão preventiva do ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson. A defesa de Jefferson fez um pedido de soltura apontando a condição de saúde.

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No entendimento do magistrado, não há provas sobre a condição de saúde de Roberto Jefferson que justifiquem a saída da prisão. Moares também afirma que o ex-deputado realizava atividades que mostravam aptidão física para viagens, como a presidência do partido e outras que provocaram aglomeração.

"Em nenhum desses momentos, demonstrou qualquer debilidade física que o impedisse da prática de seus afazeres diários. Tais alegações somente surgiram, coincidentemente, após a decretação de sua prisão preventiva e a notícia do oferecimento da denúncia pela Procuradoria Geral da República", diz trecho da decisão do ministro.

Na 2ª feira (30.ago), Roberto Jefferson passou mal e recebeu atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do presídio. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), divulgou que o estado de saúde foi avaliado após ele ter indicado um mal estar gástrico. Ele foi medicado e voltou ao presídio, após alta, no mesmo dia.

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Prisão de Roberto Jefferson 
Roberto Jefferson foi preso em 13 de agosto, na cidade de Comendador Levy Gasparian, a 130 km do Rio de Janeiro, por determinação de Alexandre de Moraes por ataques digitais a ministros do STF e às instituições democráticas. Além da prisão, Alexandre de Moraes determinou busca e apreensão de armas e munições da propriedade do ex-deputado, bem como tablets, celulares e computadores e o bloqueio das contas em redes sociais para "a interrupção dos discursos criminosos de ódio e contrário às instituições democráticas e às eleições".

Confira a íntegra da decisão de Alexandre de Morais: