STF prorroga inquérito de suposta interferência de Bolsonaro na Polícia Federal
Ministro Alexandre de Moraes deu mais tempo para investigações abertas após declarações de Sergio Moro
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O inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga uma suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na direção da Polícia Federal foi prorrogado por mais 90 dias, nesta 3ª feira (20.jul), pelo relator do processo, o ministro Alexandre de Moraes.
A investigação se baseia em declarações realizadas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, sobre suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na corporação.
A abertura do inquérito foi autorizada em abril de 2020 pelo então relator, já aposentado, o ministro Celso de Mello. O prazo final para as diligências seria no dia 27 de julho -- segundo Alexandre, porém, há necessidade de prosseguir nas investigações.
Esta é a terceira vez que o inquérito é prorrogado. O mesmo foi feito por Alexandre em 22 de abril e 15 de dezembro do ano passado.
A Corte vai retomar a análise de recursos até setembro: um dos pedidos, para que o presidente preste depoimento por escrito, já foi rejeitado.
"Considerando a necessidade de prosseguimento das investigações, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal, prorrogo por mais 90 (noventa) dias, contados a partir do encerramento do prazo final anterior (27 de julho), o presente inquérito", relatou Alexandre em ofício publicado nesta 3ª feira (20.jul).
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