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Justiça

Médica acusada de matar pacientes na UTI vai a júri popular

Diretora de hospital em Curitiba (PR) teria acelerado mortes para liberar leitos. Casos aconteceram entre 2006 e 2013

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Virgínia Soares, acusada de reduzir tempo de vida de pacientes em UTI de hospital em Curitiba (PR)
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Acusada de matar oito pacientes em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Universitário Evangélico, em Curitiba (PR), Virgínia Soares de Souza vai a júri popular, sem data para acontecer.

A decisão do Ministério Público do Paraná (MP-PR) chega 8 anos após a médica e funcionários a ela subordinados serem denunciados por diminuir o tempo de vida dos internados. O objetivo era liberar leitos na unidade de saúde. A mulher era diretora da unidade hospitalar. A defesa alega que a cliente não cometeu nenhum delito.

A médica chegou a ser inocentada pela Justiça paranaense em abril de 2017, além de outras sete pessoas que trabalhavam com a acusada. As mortes foram registradas entre 2006 e 2013. Dois dos acusados foram inocentados durante o processo. Virgínia chegou a ser presa em fevereiro de 2013 e foi solta cerca de um mês depois.

O MP-PR fez uma apelação após duas novas denúncias serem atendidas pela Justiça. Uma mulher de 36 anos e um adolescente de 16 também teriam sido vítimas da equipe da médica.
 

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