Justiça
Defesa de Lula apresenta laudo que autentica mensagens hackeadas
Perito diz que documentos trocados entre procuradores do MPF não foram alterados
SBT News
• Atualizado em
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A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta 4ª feira (14.abr), um laudo que reforça a autenticidade de mensagens trocadas entre procuradores do Ministério Público Federal em Curitiba. A análise diz respeito a documentos da Operação Spoofing -- que apura o acesso a conversas de procuradores da operação Lava Jato pelo aplicativo de mensagens Telegram.
Segundo laudo preliminar da defesa do petista, documentos trocados nas mensagens são de antes da invasão aos celulares e foram produzidos pelos próprios procuradores. As informações são atestadas pelo perito Cláudio Wagner.
O perito justifica a data das mensagens pelos "metadados" -- informações de data e hora dos arquivos que ficam gravadas nos documentos. Esses registros também apontam a última alteração, tipo de arquivo e quem os editou.
A análise apresenta três documentos trocados entre os procuradores: uma manifestação de Deltan Dallagnol enviada em fevereiro de 2017 para o procurador Luiz Carlos de Freitas -- em que indica que o arquivo foi criado e editado pelo próprio procurador e na mesma data; uma nota publicada pelos procuradores no site da Procuradoria Geral da República do Paraná e um recibo de que a Lava Jato entregou um pen drive ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O laudo também indica que a Polícia Federal comprovou a veracidade dos documentos trocados nas mensagens.
Segundo laudo preliminar da defesa do petista, documentos trocados nas mensagens são de antes da invasão aos celulares e foram produzidos pelos próprios procuradores. As informações são atestadas pelo perito Cláudio Wagner.
O perito justifica a data das mensagens pelos "metadados" -- informações de data e hora dos arquivos que ficam gravadas nos documentos. Esses registros também apontam a última alteração, tipo de arquivo e quem os editou.
A análise apresenta três documentos trocados entre os procuradores: uma manifestação de Deltan Dallagnol enviada em fevereiro de 2017 para o procurador Luiz Carlos de Freitas -- em que indica que o arquivo foi criado e editado pelo próprio procurador e na mesma data; uma nota publicada pelos procuradores no site da Procuradoria Geral da República do Paraná e um recibo de que a Lava Jato entregou um pen drive ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
O laudo também indica que a Polícia Federal comprovou a veracidade dos documentos trocados nas mensagens.
"De acordo com os esclarecimentos técnicos prestados pelo perito Cláudio Wagner, os metadados apurados são informações estruturadas que auxiliam na descrição, identificação, gerenciamento, localização, compreensão e preservação de documentos digitais, o que apenas sufraga, em tudo e no todo, a integridade do material analisado, tal como já foi afirmado pela Polícia Federal", diz trecho da petição entregue ao STF.
Confira a íntegra do requerimento:
Petição sobre mensagens da Lava Jato by liscappi on Scribd
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