Racismo e injúria: aluno é condenado por crimes contra estudante negro
Gustavo Metropolo divulgou foto da vítima afirmando que encontrou um "escravo" e "quem for o dono, avisa". Estudante nega e afirma que celular foi roubado
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O estudante Gustavo Metropolo foi condenado pelos crimes de racismo e injúria racial pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
A condenação chega depois de três anos: em março de 2018, Metropolo tirou uma foto de João Gilberto Pereira na Faculdade Getúlio Vargas, em São Paulo (SP) e enviou a um grupo de WhatsApp, afirmando que encontrou um "escravo" no fumódromo e "quem for o dono, avisa". Outras duas pessoas estão junto com João na imagem. O centro de ensino é um dos mais tradicionais da capital paulista.
"A conduta do réu se dirigiu tanto à coletividade quanto à vítima. Isso porque no contexto em que publicada, dentro de uma instituição renomada e voltada a classes abastadas da sociedade, observa-se a intenção de segregar um aluno preto, que não ?poderia pertencer? àquele mundo", diz a interpretação da juíza Paloma Assis Carvalho, da 14ª Vara Criminal de São Paulo.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (19) e a pena de reclusão é de 2 anos e 4 meses em regime aberto inicial, além de multa de 11 salários-mínimos e meio. Outros cinco salários-mínimos deverão ser pagos à vítima de racismo. A pena, porém, será revertida em serviços a comunidade pelo mesmo período.
Gustavo Bertolo nega as falas racistas e alega que teve o celular roubado. O acusado vai recorrer da decisão. Porém, testemunhas afirmam que Gustavo teria assumido o ato.
A condenação chega depois de três anos: em março de 2018, Metropolo tirou uma foto de João Gilberto Pereira na Faculdade Getúlio Vargas, em São Paulo (SP) e enviou a um grupo de WhatsApp, afirmando que encontrou um "escravo" no fumódromo e "quem for o dono, avisa". Outras duas pessoas estão junto com João na imagem. O centro de ensino é um dos mais tradicionais da capital paulista.
"A conduta do réu se dirigiu tanto à coletividade quanto à vítima. Isso porque no contexto em que publicada, dentro de uma instituição renomada e voltada a classes abastadas da sociedade, observa-se a intenção de segregar um aluno preto, que não ?poderia pertencer? àquele mundo", diz a interpretação da juíza Paloma Assis Carvalho, da 14ª Vara Criminal de São Paulo.
A decisão foi tomada na última sexta-feira (19) e a pena de reclusão é de 2 anos e 4 meses em regime aberto inicial, além de multa de 11 salários-mínimos e meio. Outros cinco salários-mínimos deverão ser pagos à vítima de racismo. A pena, porém, será revertida em serviços a comunidade pelo mesmo período.
Gustavo Bertolo nega as falas racistas e alega que teve o celular roubado. O acusado vai recorrer da decisão. Porém, testemunhas afirmam que Gustavo teria assumido o ato.
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