Dallagnol achava Power Point contra Lula "capenga", sugerem mensagens
Diálogo de operação da PF indica ainda que Lava-Jato teria omitido grampo que beneficiaria petista
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Novas mensagens da Operação Spoofing apontam que o chefe da Operação Lava Jato de Curitiba, o procurador Deltan Dallagnol, teria dito que as acusações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no processo do tríplex do Guarujá eram "capengas".
"Aliás, como Paulo, parece-me que tínhamos definido ir nessa direção que menciono antes também da elaboração da denúncia. Creio ainda que houve uma reunião em que discutimos bastante esse ponto... Nada impede de ser diferente, mas quero entender as razões", afirma Dallagnol no chat.
"CF, veja que a origem, como está, são contratos da AP Federal, 'incluindo os da Petrobras'. O problema é que não estamos provando os crimes antecedentes diversos. Acho capenga".
Trata-se do caso que ficou conhecido pela famosa apresentação de Power Point feita pelos procuradores em setembro de 2016, quando apresentaram a denúncia contra o ex-presidente.
Lula chegou a ser preso em 2017, após decisão tomada pelo então juiz Sergio Moro, no âmbito desse processo que ele responde por lavagem de dinheiro e corrupção.
O diálogo está anexado em petição enviada pela defesa de Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta 2ª-feira (1º.mar).
Tríplex
Em outro trecho, de 13 de setembro de 2016, as conversas indicam que os procuradores da Lava Jato teriam omitido um grampo telefônico que poderia beneficiar Lula no caso tríplex.
"Pessoal, especificamente Deltan, temos que pensar bem se vamos utilizar esse diálogo da Mariuza, objeto da interceptação. O diálogo pode encaixar na tese do Lula de que não quis o apartamento. Pode ser ruim para nós", escreve Athayde Ribeiro Costa, membro da força-tarefa.
Mariuza Aparecida Marques seria funcionária da OAS.
"Note-se bem: havia uma interceptação telefônica contra uma funcionária da OAS que foi ocultada porque poderia subsidiar a Defesa Técnica do Reclamante. Quantas provas de inocência do Reclamante foram ocultadas?", diz Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, na petição.
"Aliás, como Paulo, parece-me que tínhamos definido ir nessa direção que menciono antes também da elaboração da denúncia. Creio ainda que houve uma reunião em que discutimos bastante esse ponto... Nada impede de ser diferente, mas quero entender as razões", afirma Dallagnol no chat.
"CF, veja que a origem, como está, são contratos da AP Federal, 'incluindo os da Petrobras'. O problema é que não estamos provando os crimes antecedentes diversos. Acho capenga".
Trata-se do caso que ficou conhecido pela famosa apresentação de Power Point feita pelos procuradores em setembro de 2016, quando apresentaram a denúncia contra o ex-presidente.
Lula chegou a ser preso em 2017, após decisão tomada pelo então juiz Sergio Moro, no âmbito desse processo que ele responde por lavagem de dinheiro e corrupção.
O diálogo está anexado em petição enviada pela defesa de Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta 2ª-feira (1º.mar).
Tríplex
Em outro trecho, de 13 de setembro de 2016, as conversas indicam que os procuradores da Lava Jato teriam omitido um grampo telefônico que poderia beneficiar Lula no caso tríplex.
"Pessoal, especificamente Deltan, temos que pensar bem se vamos utilizar esse diálogo da Mariuza, objeto da interceptação. O diálogo pode encaixar na tese do Lula de que não quis o apartamento. Pode ser ruim para nós", escreve Athayde Ribeiro Costa, membro da força-tarefa.
Mariuza Aparecida Marques seria funcionária da OAS.
"Note-se bem: havia uma interceptação telefônica contra uma funcionária da OAS que foi ocultada porque poderia subsidiar a Defesa Técnica do Reclamante. Quantas provas de inocência do Reclamante foram ocultadas?", diz Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente, na petição.
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