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Justiça

Acusados pelas mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes vão a júri popular

Tribunal de Justiça do Rio negou recurso da defesa do sargento Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Queiroz

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Marielle ao conquistar presidência da Comissão da Mulher na Câmara Municipal do Rio - Foto reprodução Twitter
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A 1ª Câmara Criminal do Tribunal Justiça do Estado do Rio de Janeiro negou, nesta terça-feira (9.fev), recurso da defesa do sargento reformado da PM Ronnie Lessa e do ex-PM Élcio Vieira de Queiroz, acusados pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, mantendo a sentença de pronúncia dos réus. Com isso, os dois vão a júri popular. 

"A análise aprofundada das provas técnicas e da prova oral deve ser feita pelo júri popular, mediante o contraditório e a ampla defesa. Mas, dos elementos expostos até agora, temos indícios suficientes para a pronúncia. (...) Por tais razões, voto por negar provimento, mantendo a sentença de pronúncia", destacou a desembargadora relatora do processo,a desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat.


O Instituto Marielle Franco anunciou logo depois do resultado que prepara novas ações para responder a pergunta "Quem mandou matar Marielle?"
 

O duplo homicídio aconteceu no dia 14 de março de 2018. Os dois foram pronunciados em março de 2020 pela 4ª Vara Criminal da Capital. Segundo as investigações, o carro da vereadora foi seguido pelos criminosos e emboscado no bairro do Estácio. Marielle Frano e Anderson Gomes morreram. A assessora da vereadora, Fernanda Chaves, que também estava no automóvel, sobreviveu. 




 
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