Justiça
Arcebispo de Belém se defende de acusações de abuso sexual
Dom Alberto teria cometido os crimes de abuso sexual e assédio moral entre 2010 e 2015
Nara Bandeira
• Atualizado em
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O Arcebispo de Belém, Dom Alberto, se defendeu nesta segunda-feira (4.jan) da denúncia de abuso sexual feita por quatro ex-seminaristas. O pronunciamento foi durante uma missa transmitida pela internet. Dom Alberto se referiu ao caso como "calúnias requentadas". Ao todo, 37 entidades civis pediram o afastamento imediato dele das funções para garantir a eficiência das investigações e a segurança das vítimas.
Na gravação, Taveira diz que confia na Justiça brasileira para o esclarecimento das "falsas imputações" e afirma estar "totalmente disponível às autoridades, tanto eclesiásticas como civis para que a realidade seja restabelecida".
Segundo os ex-seminaristas que fizeram a denúncia, o arcebispo teria cometido os crimes em sua própria residência, no centro de Belém. As vítimas tinham de 16 a 18 anos na época.
As investigações seguem sob sigilo. O Ministério Público do Estado, a Polícia Civil e a Arquidiocese de Belém não dão detalhes sobre o caso. O próprio arcebispo, Dom Alberto, confirmou que as denúncias chegaram ao Vaticano e que, no final do ano passado, uma comissão da Santa Fé esteve em Belém para apurar os fatos, também de forma sigilosa.
"Tem tido uma mobilização forte de pessoas que acham que o ataque tem sido contra a igreja, que eles se posicionam contra a igreja e eles têm se sentido, por conta disso, constrangidos e ameaçados também indiretamente. Têm sido feitas também reiteradas notas e manifestações de ataque aos rapazes como se eles estivessem buscando alguma forma de punir a igreja de se vingar, e não é a intenção deles", afirma Luana Tomaz, advogada dos rapazes que fizeram as denúncias.
VÍDEO - Assista a reportagem do SBT Brasil sobre o caso
Na gravação, Taveira diz que confia na Justiça brasileira para o esclarecimento das "falsas imputações" e afirma estar "totalmente disponível às autoridades, tanto eclesiásticas como civis para que a realidade seja restabelecida".
Segundo os ex-seminaristas que fizeram a denúncia, o arcebispo teria cometido os crimes em sua própria residência, no centro de Belém. As vítimas tinham de 16 a 18 anos na época.
As investigações seguem sob sigilo. O Ministério Público do Estado, a Polícia Civil e a Arquidiocese de Belém não dão detalhes sobre o caso. O próprio arcebispo, Dom Alberto, confirmou que as denúncias chegaram ao Vaticano e que, no final do ano passado, uma comissão da Santa Fé esteve em Belém para apurar os fatos, também de forma sigilosa.
"Tem tido uma mobilização forte de pessoas que acham que o ataque tem sido contra a igreja, que eles se posicionam contra a igreja e eles têm se sentido, por conta disso, constrangidos e ameaçados também indiretamente. Têm sido feitas também reiteradas notas e manifestações de ataque aos rapazes como se eles estivessem buscando alguma forma de punir a igreja de se vingar, e não é a intenção deles", afirma Luana Tomaz, advogada dos rapazes que fizeram as denúncias.
VÍDEO - Assista a reportagem do SBT Brasil sobre o caso
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