Deputado é alvo da PF por suposto desvio de verba destinada à covid-19
Agentes cumpriram 27 mandados de busca e apreensão contra o presidente do PL do Maranhão, Josimar Maranhãozinho
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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (9.dez), a Operação "Descalabro" que apura suposto esquema criminoso no Maranhão voltado ao desvio de recursos públicos, da área da saúde, por meio do direcionamento de licitações. Estima-se que a fraude pode ter gerado prejuízo de R$ 15 milhões aos cofres públicos.O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA) é alvo da ação.
O esquema funcionava com as emendas parlamentares que eram destinadas a municípios do interior do Maranhão, reduto eleitoral de Josimar. Segundo a PF, os Fundos Municipais de Saúde, ao receberam os recursos, firmaram contratos fictícios com empresas de fachada, pertencentes ao deputado, que estão em nome de interpostas pessoas, desviando assim o dinheiro público.
Posteriormente essas empresas teriam efetuado saques em espécie e o dinheiro era entregue a Josimar Maranhãozinho, no escritório regional parlamentar em São Luís (MA).
Em uma investigação iniciada pela Polícia Federal, quatro meses atrás, conseguiu-se não apenas constatar os desvios, como também acompanhar os saques e realizar o registro de áudio e vídeo da distribuição dos valores no escritório regional do parlamentar.
A investigação corre em sigilo perante o Supremo Tribunal Federal e, por isso, as imagens não foram divulgadas.
O Ministro Ricardo Lewandowski autorizou o cumprimento de 27 de mandados de busca e apreensão na cidade de São Luís e no interior do Maranhão, determinando o bloqueio de mais de R$ 6 milhões em patrimônio do parlamentar federal, entre outras medidas diversas da prisão.
O trabalho conta com a participação de 98 policiais federais. As penas se somadas podem chegar a 34 anos.
O nome da operação foi dado em razão do prejuízo pesado causado aos cofres públicos em plena época de pandemia.
O esquema funcionava com as emendas parlamentares que eram destinadas a municípios do interior do Maranhão, reduto eleitoral de Josimar. Segundo a PF, os Fundos Municipais de Saúde, ao receberam os recursos, firmaram contratos fictícios com empresas de fachada, pertencentes ao deputado, que estão em nome de interpostas pessoas, desviando assim o dinheiro público.
Posteriormente essas empresas teriam efetuado saques em espécie e o dinheiro era entregue a Josimar Maranhãozinho, no escritório regional parlamentar em São Luís (MA).
Em uma investigação iniciada pela Polícia Federal, quatro meses atrás, conseguiu-se não apenas constatar os desvios, como também acompanhar os saques e realizar o registro de áudio e vídeo da distribuição dos valores no escritório regional do parlamentar.
A investigação corre em sigilo perante o Supremo Tribunal Federal e, por isso, as imagens não foram divulgadas.
O Ministro Ricardo Lewandowski autorizou o cumprimento de 27 de mandados de busca e apreensão na cidade de São Luís e no interior do Maranhão, determinando o bloqueio de mais de R$ 6 milhões em patrimônio do parlamentar federal, entre outras medidas diversas da prisão.
O trabalho conta com a participação de 98 policiais federais. As penas se somadas podem chegar a 34 anos.
O nome da operação foi dado em razão do prejuízo pesado causado aos cofres públicos em plena época de pandemia.
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