Ex-funcionário da Petrobras é investigado em nova fase da Lava Jato
Ele teria recebido R$ 12 milhões para beneficiar empresa estrangeira em operações de venda de combustíveis marítimos
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Foi deflagrada nesta quinta-feira (26.nov) a 78ª fase da operação Lava Jato. São dois mandados de busca e apreensão sendo cumpridos nos municípios de Angra dos Reis e Araruama, ambos no Rio de Janeiro.
O alvo é ex-funcionário da Petrobras que, de 2009 a 2015, teria recebido cerca de R$ 11,8 milhões para beneficiar empresa estrangeira em 303 operações de venda de combustíveis marítimos (bunker e diesel marítimo) realizadas pela estatal.
Segundo o Ministério Público Federal, o então funcionário da Petrobras fornecia informações privilegiadas sobre a futura precificação dos combustíveis marítimos, de modo que era possível à empresa estrangeira adiar as compras para um momento em que os preços praticados pela estatal estivessem mais baixos. A redução de preço resultante desse adiamento das compras gerava uma margem que era repartida com o agente público.
As vantagens indevidas eram repassadas pela empresa estrangeira para contas bancárias de doleiros nas Ilhas Cayman e em Hong Kong e para contas de empresas nacionais. Em seguida, os beneficiários de tais contas disponibilizavam o dinheiro em espécie no Brasil, que era entregue ao então funcionário da Petrobras pessoalmente pelos representantes da empresa estrangeira.
Dentre as provas colhidas na investigação, destacam-se mensagens de e-mail, conversas por aplicativo, documentos diversos e extratos bancários obtidos em cooperação jurídica internacional.
Em resposta ao SBT News, a Petrobras informou que trabalha em colaboração com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato e vem colaborando com as investigações, inclusive em relação aos fatos investigados na Operação de hoje, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 18 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais. Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 4,6 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras.
O alvo é ex-funcionário da Petrobras que, de 2009 a 2015, teria recebido cerca de R$ 11,8 milhões para beneficiar empresa estrangeira em 303 operações de venda de combustíveis marítimos (bunker e diesel marítimo) realizadas pela estatal.
Segundo o Ministério Público Federal, o então funcionário da Petrobras fornecia informações privilegiadas sobre a futura precificação dos combustíveis marítimos, de modo que era possível à empresa estrangeira adiar as compras para um momento em que os preços praticados pela estatal estivessem mais baixos. A redução de preço resultante desse adiamento das compras gerava uma margem que era repartida com o agente público.
As vantagens indevidas eram repassadas pela empresa estrangeira para contas bancárias de doleiros nas Ilhas Cayman e em Hong Kong e para contas de empresas nacionais. Em seguida, os beneficiários de tais contas disponibilizavam o dinheiro em espécie no Brasil, que era entregue ao então funcionário da Petrobras pessoalmente pelos representantes da empresa estrangeira.
Dentre as provas colhidas na investigação, destacam-se mensagens de e-mail, conversas por aplicativo, documentos diversos e extratos bancários obtidos em cooperação jurídica internacional.
Em resposta ao SBT News, a Petrobras informou que trabalha em colaboração com as autoridades que conduzem a Operação Lava Jato e vem colaborando com as investigações, inclusive em relação aos fatos investigados na Operação de hoje, e atua como coautora do Ministério Público Federal e da União em 18 ações de improbidade administrativa em andamento, além de ser assistente de acusação em 71 ações penais. Cabe salientar que a Petrobras já recebeu mais de R$ 4,6 bilhões, a título de ressarcimento, incluindo valores que foram repatriados da Suíça por autoridades públicas brasileiras.
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