Moraes pede informações à PF sobre inquérito que apura interferência de Bolsonaro
Essa é a primeira movimentação do ministro desde que assumiu o inquérito.
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O ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF) pediu em despacho que a Polícia Federal informe sobre o andamento das investigações no inquérito que apura suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Corporação. O pedido é o primeiro de Moraes desde que assumiu a relatoria do inquérito na semana passada.
No despacho publicado nesta 3ª-feira (27.out), o ministro Alexandre faz referência ao "Despacho de Polícia Judiciária nº 458/2020". Neste documento, datado de agosto, a delegada que coordena o inquérito na PF, Christiane Correa Machado informou que foram incluídas no inquérito de forma sigilosa "as cópias do inquéritopolicial nº 60/2018-3, bem como para a notícia de fato': de instância diversa - PGR -NFID - PGR 1.00.000.002377/2019-66, em que se apura eventuais crimes eleitoraispor parte de familiar(es) do Presidente da República, as "quais foram enviadas Juízo da 204ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro"
O documento aponta ainda que também de forma sigilosa foram incluídas "cópias do Inquérito Policial, que apura a suposta inclusão do Deputado Federal Hélio Lopes em investigação criminal, encaminhadas pela COAIN/COGER em atendimento asolicitação."
Prorrogação
Antes de se aposentar, o ministro Celso de Mello determinou a prorrogação do inquérito por 30 dias, o prazo vence no próximo dia 05 de novembro.
O ministro Alexandre de Moraes pode analisar eventual prorrogação das investigações. Ainda está pendente na Corte a conclusão de qual formato deve ser o depoimento do presidente. Até o momento, apenas o ministro Celso (aposentado) votou para que Bolsonaro preste esclarecimentos à PF presencialmente.
O retorno do caso ao plenário ainda não tem uma data definida.
No despacho publicado nesta 3ª-feira (27.out), o ministro Alexandre faz referência ao "Despacho de Polícia Judiciária nº 458/2020". Neste documento, datado de agosto, a delegada que coordena o inquérito na PF, Christiane Correa Machado informou que foram incluídas no inquérito de forma sigilosa "as cópias do inquéritopolicial nº 60/2018-3, bem como para a notícia de fato': de instância diversa - PGR -NFID - PGR 1.00.000.002377/2019-66, em que se apura eventuais crimes eleitoraispor parte de familiar(es) do Presidente da República, as "quais foram enviadas Juízo da 204ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro"
O documento aponta ainda que também de forma sigilosa foram incluídas "cópias do Inquérito Policial, que apura a suposta inclusão do Deputado Federal Hélio Lopes em investigação criminal, encaminhadas pela COAIN/COGER em atendimento asolicitação."
Prorrogação
Antes de se aposentar, o ministro Celso de Mello determinou a prorrogação do inquérito por 30 dias, o prazo vence no próximo dia 05 de novembro.
O ministro Alexandre de Moraes pode analisar eventual prorrogação das investigações. Ainda está pendente na Corte a conclusão de qual formato deve ser o depoimento do presidente. Até o momento, apenas o ministro Celso (aposentado) votou para que Bolsonaro preste esclarecimentos à PF presencialmente.
O retorno do caso ao plenário ainda não tem uma data definida.
Inquérito by Luan Borges on Scribd
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