Barroso determina afastamento do senador Chico Rodrigues
Rodrigues era vice-líder do governo e foi flagrado com dinheiro na cueca em busca da PF
Publicidade
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta 5ª feira (15.out) o afastamento do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado no dia anterior com dinheiro na cueca em operação de busca e apreensão da Polícia Federal.
O afastamento de Chico Rodrigues tem prazo de 90 dias. Nesse período, ele não pode manter contato com investigados no inquérito que apura desvio de recursos destinados ao combate da covid-19, em Roraima. A palavra final a respeito de um afastamento definitivo é do Senado.
Barroso afirmou que, como existe entendimento do STF que não pode haver a prisão de parlamentar, só em flagrante, o afastamento de Chico Rodrigues é necessário para evitar que ele use a estrutura do Senado para barrar o andamento das investigações.
Relatórios elaborados pela Controladoria Geral da União e obtidos pela PF demonstrariam que foi o senador quem indicou as empresas para prestarem serviços ao estado de Roraima durante a pandemia. Estas empresas teriam incorrido na prática de sobrepreço.
Na decisão, o ministro Barroso cita que Roraima recebeu R$ 49 milhões para o enfrentamento da pandemia. O estado tem apenas um hospital para atender pacientes com covid-19. O local tem apenas 20 leitos com respiradores.
O afastamento de Chico Rodrigues tem prazo de 90 dias. Nesse período, ele não pode manter contato com investigados no inquérito que apura desvio de recursos destinados ao combate da covid-19, em Roraima. A palavra final a respeito de um afastamento definitivo é do Senado.
Barroso afirmou que, como existe entendimento do STF que não pode haver a prisão de parlamentar, só em flagrante, o afastamento de Chico Rodrigues é necessário para evitar que ele use a estrutura do Senado para barrar o andamento das investigações.
Relatórios elaborados pela Controladoria Geral da União e obtidos pela PF demonstrariam que foi o senador quem indicou as empresas para prestarem serviços ao estado de Roraima durante a pandemia. Estas empresas teriam incorrido na prática de sobrepreço.
Na decisão, o ministro Barroso cita que Roraima recebeu R$ 49 milhões para o enfrentamento da pandemia. O estado tem apenas um hospital para atender pacientes com covid-19. O local tem apenas 20 leitos com respiradores.
Publicidade