Operação combate tráfico de madeira em terras indígenas
Polícia Federal cumpre 13 mandados de busca e apreensão em GO e PA
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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (02 out.) a Operação Oroborus, que mira combater o crime ambiental de tráfico de madeiras extraídas de florestas pertencentes a unidades de conservação federal e terras indígenas na região norte do Brasil.
São pelo menos 60 policiais federais envolvidos no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Aparecida de Goiânia e Anápolis, em Goiás; e Marabá, no Pará. O nome da operação faz referência a uma serpente que se alimenta do próprio corpo, isto é, daquilo que dá sustento à sua própria vida. É uma alusão a prática do tráfico de madeira no país, que consome a floresta e promove a destruição daquilo que é essencial à vida.
A investigação localizou um grupo que promovia o transporte e comercialização de madeira vindas da região norte, destinadas para outras regiões brasileiras. Integrantes deste grupo usavam de olheiros e batedores para monitorar o policiamento nas estradas e, assim, desviar dos percursos e evitar a fiscalização.
Quando eram abordados nas estradas, os integrantes deste grupo apresentavam documentos falsos, Documentos de Origem Florestal (DOF) e Guias de Transporte Florestal (GTF), para dar aparência de legalidade da madeira extraída. Geralmente as madeiras extraídas pelo grupo eram angelim-vermelho, angelim-pedra, angico, ipê entre outras espécies.
Entre os investigados, está um ex-superintendente do Ibama, em Goiás. Todos eles podem responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de madeira, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
São pelo menos 60 policiais federais envolvidos no cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão nas cidades de Aparecida de Goiânia e Anápolis, em Goiás; e Marabá, no Pará. O nome da operação faz referência a uma serpente que se alimenta do próprio corpo, isto é, daquilo que dá sustento à sua própria vida. É uma alusão a prática do tráfico de madeira no país, que consome a floresta e promove a destruição daquilo que é essencial à vida.
A investigação localizou um grupo que promovia o transporte e comercialização de madeira vindas da região norte, destinadas para outras regiões brasileiras. Integrantes deste grupo usavam de olheiros e batedores para monitorar o policiamento nas estradas e, assim, desviar dos percursos e evitar a fiscalização.
Quando eram abordados nas estradas, os integrantes deste grupo apresentavam documentos falsos, Documentos de Origem Florestal (DOF) e Guias de Transporte Florestal (GTF), para dar aparência de legalidade da madeira extraída. Geralmente as madeiras extraídas pelo grupo eram angelim-vermelho, angelim-pedra, angico, ipê entre outras espécies.
Entre os investigados, está um ex-superintendente do Ibama, em Goiás. Todos eles podem responder pelos crimes de associação criminosa e tráfico de madeira, com penas que podem chegar a 12 anos de prisão.
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