Conselho pode julgar nesta terça ação contra Deltan Dallagnol
Ex-coordenador da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba é acusado de tentar atrapalhar eleições para a presidência do Senado em 2019
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Entre idas e vindas, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pode jugar nesta terça-feira (7 set.) um pedido para punir o procurador Deltan Dallagnol, ex-coordenador da força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba.
A representação contra Deltan foi apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O parlamentar acusa o procurador de tentar atrapalhar as eleições para a presidência do Senado no ano passado. Calheiros questiona postagens feitas por Dallagnol nas redes sociais contrárias a eleição dele.
Na época, o procurador indicou que caso Renan Calheiros fosse eleito ficaria difícil aprovar uma reforma que efetivamente combatesse a corrupção.
Vai e vem no STF
O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pelo CNMP foi questionado pela defesa de Deltan Dallagnol no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso chegou a ser pautado no Conselho em agosto, mas o ministro Celso de Mello aceitou o pedido dos advogados do procurador e suspendeu o julgamento até que o STF julgasse eventual irregularidade no processo.
Com a licença médica de Mello, o caso foi parar nas mãos do ministro Gilmar Mendes. Na última sexta-feira (4/9), o novo relator acolheu recurso da Advocacia Geral da União (AGU) para liberar o processo. Uma das justificativas: a próximidade da prescrição do PAD.
"É preciso destacar ainda a gravidade das imputações oferecidas contra o agravado (Deltan Dallagnol). Levando isso em conta, parece-me que a maior violação ao devido processo legal, no caso, seria justamente impedir o julgamento do agravado por seus pares.", afirma Gilmar em trecho da decisão.
Apoio da Lava-jato de Curitiba
No último domingo (6 set.), integrantes da Lava-Jato no Paraná defenderam o antigo chefe. Uma carta e um vídeo foram publicados. No documento, convocaram "a todos, e em especial, aos colegas do Ministério Público brasileiro para assistir a próxima sessão de julgamento do Conselho", que será transmitida pela internet a partir das 9h da manhã.
Deltan Dallagnol deixou a força-tarefa da Lava Jato no começo deste mês para cuidar da saúde da filha de 1 ano e 10 meses que apresenta sinais de regressão no desenvolvimento.
A representação contra Deltan foi apresentada pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). O parlamentar acusa o procurador de tentar atrapalhar as eleições para a presidência do Senado no ano passado. Calheiros questiona postagens feitas por Dallagnol nas redes sociais contrárias a eleição dele.
Na época, o procurador indicou que caso Renan Calheiros fosse eleito ficaria difícil aprovar uma reforma que efetivamente combatesse a corrupção.
Vai e vem no STF
O Processo Administrativo Disciplinar (PAD) aberto pelo CNMP foi questionado pela defesa de Deltan Dallagnol no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso chegou a ser pautado no Conselho em agosto, mas o ministro Celso de Mello aceitou o pedido dos advogados do procurador e suspendeu o julgamento até que o STF julgasse eventual irregularidade no processo.
Com a licença médica de Mello, o caso foi parar nas mãos do ministro Gilmar Mendes. Na última sexta-feira (4/9), o novo relator acolheu recurso da Advocacia Geral da União (AGU) para liberar o processo. Uma das justificativas: a próximidade da prescrição do PAD.
"É preciso destacar ainda a gravidade das imputações oferecidas contra o agravado (Deltan Dallagnol). Levando isso em conta, parece-me que a maior violação ao devido processo legal, no caso, seria justamente impedir o julgamento do agravado por seus pares.", afirma Gilmar em trecho da decisão.
Apoio da Lava-jato de Curitiba
No último domingo (6 set.), integrantes da Lava-Jato no Paraná defenderam o antigo chefe. Uma carta e um vídeo foram publicados. No documento, convocaram "a todos, e em especial, aos colegas do Ministério Público brasileiro para assistir a próxima sessão de julgamento do Conselho", que será transmitida pela internet a partir das 9h da manhã.
Deltan Dallagnol deixou a força-tarefa da Lava Jato no começo deste mês para cuidar da saúde da filha de 1 ano e 10 meses que apresenta sinais de regressão no desenvolvimento.
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