Mesmo com todas testemunhas ouvidas, caso Eloá deixa dúvidas
"Infelizmente eu atirei nela", essa foi a frase usada por Lindemberg Alves para assumir ter matado sua ex-namorada, Eloá Pimentel. No terceiro dia do julgamento, Lindemberg falou pela primeira vez sobre o caso, ele conta que estava na sala quando ouviu a explosão e achou que ela, ao fazer um movimento, fosse para cima dele, e então atirou.
Ao contrário do que os amigos e familiares de Eloá disseram, Lindemberg contou que havia reatado o namoro as escodidas com a garota, mas no dia da invasão da casa dela, descobriu que ela o havia traído, com Vitor, um dos amigos que também foi mantido em cárcere no apartamento. Com essa versão ele tenta justificar o que fez, como legítima defesa da honra.
Ele ainda diz, que comprou a arma 20 dias antes do crime, pois estava recebendo ameaças de morte pelo celular, mas nesse momento, se complicou, entrando em contradição, dizendo primeiramente que tentou retornar no numero para saber quem o havia ameaçado, mas ninguém atendeu, e mais tarde disse que aparecia como número desconhecido.
Antes de contar como tudo ocorreu naquele dia, Lindemberg pediu perdão à Ana Cristina, mãe de Eloá, e disse saber a dor que ela estava sentindo. Ele confessou ainda que não se lembra de ter atirado em Nayara e negou ter disparado contra os policiais.
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