Hospitais se recusam a socorrer grávida que acabou perdendo bebê
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Na região metropolitana de Porto Alegre, a gestante Eduarda Dias, de 18 anos, precisava fazer uma cesariana em uma maternidade com UTI neonatal, porque o bebê apresentava problemas de saúde. A jovem de nove meses saiu na madrugada desta segunda-feira, 6, e procurou a emergência de um hospital, em São Leopoldo. Ao ser informada da situação, a direção do hospital disse que não faria o procedimento, por falta de leito.
Eduarda foi transferida em uma ambulância para o Hospital São Lucas, da PUC, em Porto Alegre. Quando chegou, a resposta foi a mesma: não havia leito disponível na UTI neonatal. Sem alternativas, a jovem foi reencaminhada a São Leopoldo.
O filho de Eduarda não resistiu ao jogo de empurra-empurra. Em nota, a direção do Hospital centenário afirmou que o bebê retornou de Porto Alegre já sem vida.
Este não é o primeiro caso de falta de leito em UTIs neonatais, no Rio Grande do Sul. Em outubro do ano passado, uma gestante viajou sete horas para dar a luz à gêmeos. Elisiane San Martins foi transferida do extremo sul do estado até Novo Hamburgo.
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