Metralhadoras roubadas de quartel foram oferecidas a facção do RJ
Investigação preliminar mostra que cada armamento foi oferecido a R$ 180 mil
Renata Igrejas
As 21 metralhadoras que sumiram de um quartel do Exército em Barueri (SP) foram oferecidas a uma facção criminosa do Rio de Janeiro a R$ 180 mil, apontam as investigações. Das centenas de militares que ficaram aquartelados, 320 foram liberados para voltar para casa, enquanto outros 160 seguem impedidos de sair.
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Das armas, 13 são de calibre .50, capazes de derrubar aeronaves e usadas por criminosos que atacam carros-fortes e transportadoreas de valores. Uma pista mostra um vídeo gravado em 8 de setembro, descoberto pela Polícia Civil fluminense, onde um homem tenta vender o armamento a um traficante no Rio.
As quatro metralhadoras que aparecem nas imagens foram reconhecidas por militares que participam das investigações. Segundo o Exército, as armas não estavam funcionando. A Polícia Civil, porém, não confirmou se a venda foi efetuada.
Os 160 aquartelados tiveram acesso à sala de armas ou contato com as armas em geral, no arsenal de guerra. O número inclui até recrutas que fazem o curso de formação para trabalharem na manutenção dos itens. O Exército afirmou que as investigações seguem, sob sigilo.
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